Mundo de Smith
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Animais Japoneses Ameaçados de Extinção

10/22/2013

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Neste post gostaria de apresentar um pequeno livro ilustrado, resultado de um projeto desenvolvido com alunos da Terceira e Quarta séries do Ensino Fundamental I  da Escola Comunitária Paulo Freire no Japão.
O projeto "Fauna do Japão", teve como principal objetivo conhecer um pouco mais sobre os animais da Terra do Sol Nascente, fazendo um paralelo com as informações contidas nos livros adotados pela escola que, por serem oriundos do Brasil, não contemplavam a fauna e a flora do Japão.
Assim, conversamos bastante durante nossas aulas sobre o mico-leão-dourado, o lobo-guará, a onça-pintada mas também pesquisamos sobre quais animais vivem no Japão, suas principais características e modo de vida. 
A internet foi uma grande aliada, pois foi a ferramenta que possibilitou acessar informações sobre os ecossistemas japoneses e seus seres vivos. Assim, escolhemos seis animais que, por escolha do próprio grupo, deveriam estar ameaçados de extinção.
Os pequenos textos foram construídos pelos próprios alunos, com base nas pesquisas realizadas na internet. Eles foram orientados a buscarem informações que eles achavam interessantes, anotar em seus cadernos, para posteriormente produzirem um texto sobre aquele determinado animal.
Depois procedeu-se a elaboração de desenhos, pinturas com lápis-de-cor e Giz-de-cera e construção de origamis.
Foi uma atividade muito divertida, com ampla participação de todos os integrantes e desenvolvimento de trabalhos muito bonitos e criativos.  

Animais japoneses ameaçados de extinção by Claudio da Silva

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Projeto "Os Vegetais" (segunda etapa)

8/9/2013

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Durante o terceiro bimestre, no Segundo Ano do Ensino Fundamental, os alunos aprendem sobre os vegetais. Começamos então um projeto, onde estamos pesquisando e analisando as estruturas que compõem as plantas (raízes, caule, flores, frutos e sementes).


Veja a Primeira Etapa deste projeto AQUI!

Nesta segunda etapa do projeto “Estudando os Vegetais”, os alunos do Segundo Ano participaram de alguns experimentos, onde puderam entender mais sobre a germinação e desenvolvimento das plantas, além de analisarem e explorarem o fruto da laranja através dos seus sentidos.
Durante uma apresentação sobre a função dos frutos para as plantas, eles manipularam e observaram, como exemplo prático, algumas laranjas baianas e uma grapefruit, que haviam sido trazidas para a sala de aula.
Foi solicitado aos alunos perceberem que o odor da casca das duas laranjas eram bem distintos, além das suas cores e texturas. Cortamos os frutos e eles também puderam comparar o gosto adocicado e azedo da laranja baiana, que contrastava com o amargo da grapefruit, que muitos deles não gostaram de experimentar.
Utilizando estes exemplos, aproveitou-se para explicar que existem diversas variedades de laranjas, além do fato de que estes frutos são originários da Ásia e são ricos em vitamina C.

Observamos ainda as sementes de algumas laranjas, reforçando a idéia de que o fruto é uma estrutura que protege a semente.
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Alunos durante atividade sobre a laranja.
Após estudar e saborear as laranjas, os alunos foram convidados a montarem um experimento sobre germinação, desta vez aprendendo a função e características das sementes.
Utilizando sementes de feijão, milho e pimenta vermelha, os alunos montaram um experimento para observarem a germinação destas plantas. 
Geralmente utilizo algodão para montar estes experimentos, mas desta vez resolvi utilizar um “Plant Pot” (pote de platio), que encontrei em uma loja aqui no Japão. Trata-se de um vasinho feito de um material orgânico, que aumenta de volume quando colocado na água.
Depois, basta colocar as sementes dentro dele e ir regando todos os dias até que elas germinem.

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Detalhe do "plant pot" utilizado na atividade e dos alunos montando os experimentos.
Os alunos adoraram montar este experimento e durante o processo fui explicando mais sobre as sementes, principalmente do que elas precisam para germinarem e crescerem saudáveis e bonitas.
Expliquei também que além das sementes, muitas plantas podem dar origem a outra planta através de outras estruturas como parte das raízes, galhos e até mesmo de folhas.
Para que eles pudessem visualizar isso, trouxe para a escola uma cenoura que estava começando a germinar, a qual plantamos em um vaso na sala de aula para acompanharmos seu desenvolvimento.
Após todas estas atividades, os alunos ainda preencheram um pequeno relatório, registrando suas observações e opiniões sobre as atividades das quais participaram.
Os alunos ficaram curiosos e passaram a observar os experimentos todos os dias, buscando registrar o que estava ocorrendo, acompanhando após uma semana a germinação da semente de feijão e o desenvolvimento da cenoura.


Veja mais fotos destas atividades:

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Projeto "Os Vegetais" (primeira etapa)

7/26/2013

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Durante o terceiro bimestre, no Segundo Ano do Ensino Fundamental, os alunos aprendem sobre os vegetais. Começamos então um projeto, onde estamos pesquisando e analisando as estruturas que compõem as plantas (raízes, caule, flores, frutos e sementes). 

O projeto “Os Vegetais” está sendo desenvolvido com alunos do Segundo Ano do Ensino Fundamental e visa complementar os conteúdos de Ciências do terceiro bimestre, explorando conceitos relacionados a morfologia e ecologia dos vegetais.
Nesta primeira etapa, desenvolvida durante duas semanas, os alunos aprenderam as principais características das plantas através de uma roda de discussões e atividades práticas. Estas últimas, elaboradas com auxílio de atividades artísticas, envolvendo práticas com origamis além de desenhos e pinturas.
Durante as aulas iniciais deste projeto os alunos foram questionados sobre o que conheciam dos vegetais e posteriormente observaram e analisaram, juntamente com o professor, diversas ilustrações de plantas brasileiras e de outras existentes no Japão.
Procurou-se observar as principais estruturas existentes nas plantas e compreender as funções de cada uma delas. Assim, foram apresentados aos alunos os conceitos de raiz, caule (tronco), folhas, flores e frutos. Sempre que possível estes conceitos foram relacionados com plantas que eles conhecem, principalmente com aquelas utilizadas na nossa alimentação.
Após esta primeira etapa, passamos a elaboração de uma árvore para decorar a sala de aula.


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Elaborando o "corpo" da nossa árvore.
Em seguida os alunos elaboraram folhas, utilizando moldes de cartolinas previamente construídos. Os moldes, de dois tamanhos diferentes, foram utilizados para recortas inúmeras folhas verde-escuras e verde-claras. Após o recorte elas ainda foram decoradas com Giz Pastel para o desenho de suas nervuras.

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Elaborando as folhas da nossa árvore.
 Imagem Alunos pintando o solo.
Depois pintamos algumas cartolinas para confeccionar o solo onde nossa árvore seria afixada. 
A partir deste momento, os alunos foram questionados: que tipo de árvore deveríamos fazer? 
Dei alguns exemplos como: macieira, pessegueiro, limoeiro etc. Os alunos sugeriram pé-de-melancia e eu expliquei que a melancia não dava em árvores. A discussão sobre o tipo de árvore que estávamos confeccionando foi muito rica, pois possibilitou explicar mais sobre as plantas, além de apresentar aos alunos nomes de árvores que eles ainda não conheciam.
Por unanimidade foi escolhido a Laranjeira. Assim, o próximo passo foi elaborar nossas laranjas com papel de origami.
Os meus alunos adoram fazer origamis e eu gosto muito de aplicar esta atividade pois é um momento quando eles ficam atentos a tudo que lhes é explicado. Durante a confecção das laranjas fui conversando sobre a função dos frutos para a planta, além de algumas curiosidades sobre esta fruta. Falei que a laranja era originária da China, que era rica em vitamina C, que existiam várias espécies de laranjas, entre outras coisas.

Para finalizar, com a ajuda dos pequenos, eu montei a nossa laranjeira e posteriormente afixamos as fotos que havíamos observados durante a aula. Na aula seguinte trouxe algumas fotos das flores, frutos e sementes da laranjeira para que eles pudessem observar.
Como avaliação, eles ainda preencheram algumas fichas sobre as informações exploradas durante as atividades e foram alertados para a continuação do nosso projeto na próxima semana, quando iremos explorar as plantas através de alguns experimentos.


Veja abaixo mais fotos deste projeto:

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Estudo do Meio: Aquário de Água Doce de Gifu

7/13/2013

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No Japão, na cidade de Kakamigahara (Província de Gifu), está localizado o Aqua Totto: Gifu World Fresh Water Aquarium (Aquário de Água Doce de Gifu).
Todos os anos a Hiro Gakuen, escola onde trabalho, organiza um passeio para este “museu vivo”, onde os alunos podem conhecer diversas espécies de animais aquáticos, de vários continentes. Entre os animais mantidos pelo aquário, está o pirarucu Arapaima gigas, um dos maiores peixes de água doce do mundo, encontrado na região amazônica.
Organizado em quatro andares, a exposição foca espécies do rio Nagara do Japão (um dos principais rios da província de Gifu), além dos rios Congo, Mekong e do Amazonas. 

Além de peixes, podemos encontrar no Aqua Totto anfíbios como os dendrobates (sapinhos coloridos e venenosos da América do Sul) e da salamandra gigante japonesa; mamíferos como lontras e capivaras e invertebrados como lagostins, camarões e a barata d’água.
A exposição, muito bem organizada e belíssimamente diagramada, permite com que o visitante conheça e observe os animais com extrema nitidez e compreenda mais sobre a importância dos ambientes aquáticos.
Meus alunos do Sexto Ano se divertiram muito explorando o aquário durante este Estudo do Meio, que visou complementar na prática o tema que estamos estudando em Ciências: A Água.
É essencial que a aprendizagem científica da realidade sempre parta da experiência de seus participantes. Assim, do contato com o meio, do interesse estimulado por ele, surgirá a motivação pelo estudo dos múltiplos problemas que se apresentam na realidade. 
Nas próximas semanas iremos trabalhar com as informações coletadas durante esta atividade para produção de diversos materiais sobre “A importância e a conservação dos mananciais de água doce”.
Veja algumas fotos do nosso passeio:

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A Arte do Origami

7/7/2013

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Origami é uma palavra de origem japonesa constituída a partir da união das palavras ori (dobrar) e kami (papel). Segundo Koda (1986), a arte do origami nasceu na China e após quinhentos anos foi levada para o Japão, no começo do século 6, por um monge budista chamado Tonchyo, sacerdote, doutor e físico da Coréia, que trouxe para o Japão, além dessa arte, a pintura e a fabricação de tinta. Esta atividade artística é bastante presente no cotidiano das crianças que vivem aqui no Japão. Trata-se de um material barato, de fácil aquisição, com diversos tamanhos, texturas e cores.
Através do Origami é possivél explorar formas geométricas na construção de figuras e objetos, conforme já foi apresentado anteriormente no post: Oficina "Ciência e Arte: O Origami no Ensino de Geometria"
Durante a elaboração das dobraduras, as figuras vão se alternando, o que permite com que o aluno mantenha-se atento a atividade, relacionando e entendendo os conceitos apresentados de forma prática e concreta. Esse trabalho favorece ainda a observação e construção de diferentes formas geométricas, possibilitando ao aluno reconhecer as semelhanças entre elas, podendo assim compor e decompor figuras, além de compreender algumas simetrias como características destas figuras.

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Elaborando um mapa dos ecossistemas brasileiros e alguns de seus habitantes, confeccionados com origami.
O tipo de papel selecionado para o desenvolvimento desta arte manual é também muito importante.  À princípio, qualquer papel serve para fazer dobraduras, porém papéis espessos acabam dificultando a formação de vincos nas dobras e/ou quando o fazem podem acabar rasgando com facilidade.
Os papéis japoneses são excelentes para a confecção de origamis complicados, com muitas dobras. Aqui no Japão eles são baratos e abundantes, nas mais variadas cores e texturas e já vem cortados no tamanho exato (15x15 cm). Caso não seja possível adquirí-los, uma possibilidade é utilizar papéis de presente, os quais são fáceis de dobrar e valorizam o trabalho devido suas inúmeras estampas de cores vivas. 

Dobraduras com poucas dobras, podem ainda ser feitas com papéis mais simples, até mesmo com sulfite branco, e posteriormente coloridos com lápis de cor ou giz de cera. 
Além da escolha e seleção do material, o importante na confecção do Origami é ser paciente e criativo para desenvolver seus trabalhos.





O Youtube está repleto de vídeos que ensinam a fazer belíssimos origamis. Adicionei alguns deles abaixo:
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Acampamento Multicultural em Takayama

7/3/2013

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Alunos do Quarto, Quinto e Sexto ano da Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen (cidade de Ogaki, província de Gifu - Japão), participaram durante três dias de um Acampamento Multicultural juntamente com alunos japoneses.
A atividade, organizada através de contatos com a Universidade Tokai, foi realizada na cidade de Kyiomi, localizada na região de Takayama na província de Gifu. Na ocasião fomos orientados pelo grupo Taikensoko Kakehashi, que organiza acampamentos com escolas, oferecendo atividades pedagógicas e recreativas.


PictureAlunos almoçando no Parque Pasukaru Kyiomi.
Foi uma excelente oportunidade para que meus alunos experimentassem um intercânbio cultural com japoneses da mesma faixa etária deles, além de uma harmoniosa convivência com a natureza.
Desta forma, as crianças puderam experimentar um ambiente totalmente diferente, longe do barulho e agitação do meio urbano do Japão. Entre as atividades desenvolvidas gostaria de destacar:

PictureProntos para dormir!


  • A sensação de dormir em barracas. A maioria relatou que nunca havia tido esta experiência antes e gostaram bastante; 

PictureAlunos com peixes.


  • Participar de uma pescaria, sem varas, coletando os peixes com as “próprias mãos”, os quais ainda forma limpos e preparados por eles para o jantar;

PicturePreparando bolinhos de arroz (Oniguiris).


  • Auxiliar no preparo de todas as refeições, além da limpeza das louças.  

PicturePasseio na floresta.


  • Caminhar por trilhas na floresta do Parque Pasukaru Kyiomi,  observando rastros de animais, plantas exóticas e ouvindo os sons da natureza;

PictureAluno com sua bateia, garimpando no rio Maze.


  • Garimpar ouro no rio. Nesta atividade, munidos de batéias, eles garimparam a areia das margens do rio em busca de minúsculos minérios de ouro existentes na região.

Foi uma experiência incrível para meus alunos, que puderam ter contato direto com a natureza além de aventurar-se por atividades que reforçaram o senso de responsabilidade, liberdade e autonomia.


Confira outras fotografias do Acampamento Multicultural abaixo:
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Projeto Pen Pal - Intercâmbio com a Papua Nova Guiné

6/25/2013

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Neste projeto, que teve início em 2011, alunos do Quinto, Sexto, Sétimo e Oitavo Ano da Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen (Província de Gifu, cidade de Ogaki no Japão), começaram a se corresponder com a escola Madina Primary School localizada na Província de New Ireland na Papua Nova Guiné. 

PictureAlunos decorando as cartas de seus novos amigos
Trata-se de uma atividade que ajuda a contextualizar o uso da língua inglesa aprendida na escola, na comunicação e contato com estrangeiros, possibilitando o conhecimento de uma cultura diferente, de outro país. 

O projeto só foi possivél graças a participação do Professor Alan Craig Volker, que naquela época trabalhava na Universidade Gifu Shotoku Gakuen aqui do Japão e hoje compõe o quadro de professores pesquisadores da Divine World University da cidade de Madang na Papua Nova Guiné. O Professor Volker é Linguista e desenvolve pesquisas na Nova Guiné.


PictureAlgumas das inúmeras cartas confeccionadas.
Graças a sua ajuda, nossos alunos passaram a ter este contato multicultural, que auxilia muito no aprendizado do inglês de forma mais dinâmica e interativa. 

Durante o processo de troca de correspondências, nossos alunos passaram a conhecer mais sobre a Papua Nova Guiné e, em troca, tem contando um pouco sobre o Brasil e o Japão.


Em 2012, os alunos a Hiro Gakuen chegaram, até mesmo, a receber a visita do Diplomata Mathew da Nova Guiné, que contou um pouco sobre seu país. As fotos neste álbum mostram o desenvolvimento deste projeto, em Junho de 2013, quando escrevemos novas cartas, para nossos amigos da Madina Primary School.
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Releitura de obra de arte em Ciências

6/11/2013

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É difícil conceituar arte, pois ela encontra-se ao nosso redor em tudo que observamos. A arte não é apenas algo que encontramos nos museus e nas galerias de arte, ou em antigas cidades européias como Roma, Paris ou espalhada pela Grécia antiga. A Arte está presente em tudo que fazemos para satisfazer nossos sentidos.
Assim, nada mais justo que a educação considere a arte uma de suas ferramentas mais importantes. Segundo Read (2001), a educação através da arte significa uma educação que tem a arte como uma das suas principais aliadas, que permita uma maior sensibilidade para o mundo ao nosso redor. Segundo ele, a educação tem por objetivo desenvolver, juntamente com a singularidade, a consciência social do indivíduo. Comenta ainda que a função mais importante da educação é “a educação da sensibilidade estética”.
A arte pode contribuir imensamente para o desenvolvimento da criança, seja nos primeiros anos de vida, seja na idade escolar. O importante é que os professores esteja abertos à mudanças, no sentido de aprofundarem mais seus conhecimentos na psicologia do desenvolvimento infantil e se permitirem ensinar arte às crianças. Somente assim a criança poderá exprimir o seu mundo através da arte.


Neste post, gostaria de apresentar um trabalho de Releitura de uma obra artística , realizado com alunos do Segundo Ano do Ensino Fundamental. A atividade foi utilizada como complemento de conteúdos de Ciências, quando estávamos estudando a classificação e características dos animais vertebrados.

A obra escolhida foi “Gato e Pássaro” de Paul Klee (1928).

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Gato e Pássaro (Paul Klee, 1928). fonte: http://www.passeiweb.com/saiba_mais/arte_cultura/galeria/open_art/632
Desenvolvimento da oficina:

Primeiramente foi apresentado aos alunos um pouco da biografia de Paul Klee, utilizando-se slides em Power Point, onde os alunos puderam visualizar um retrado do artista e algumas de suas principais obras. 
Em seguida cada aluno recebeu uma cópia impressa da obra “Gato e Pássaro”. Durante esta etapa os alunos puderam livremente, discutir a obra apresentando suas impressões sobre ela.
Foi então solicitado a eles que procurassem reproduzir, em cartolinas brancas, a obra que havíamos analisado. Para esta etapa eles utilizaram lápis de cor e Giz Pastel Oleoso. Os alunos foram orientados durante a elaboração das suas pinturas,quanto a forma de utilização dos materiais, onde primeiramente eles deveriam colorir os desenhos com lápis de cor e posteriormente manchá-lo , pincelando com o crayon e espalhando a tinta com a ponta dos dedos.

Após o término desta releitura, foi solicitado aos alunos que procurassem desenvolver outra pintura, utilizando a mesma técnica aplicada na releitura da obra de Paul Klee. Desta vez eles poderiam criar suas próprias obras. A única exigência foi que, como Paul Klee, deveriam utilizar dois animais em suas composições.
A oficina foi desenvolvida durante cinco aulas, distribuídas no período de duas semanas. Os alunos adoraram a oficina e produziram desenhos muito bonitos. Percebe-se que este tipo de atividade explora a criatividade e instiga a curiosidade das crianças, além de permitir com que trabalhem com os conteúdos apresentados nas aulas. Os animais escolhidos por eles, por exemplo, foram aqueles utilizados durante as aulas de Ciências.  


Referências Bibliográficas:


READ, H. A educação pela arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.


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Brincando com terra

5/31/2013

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Para explorar o conceito de germinação e desenvolvimento dos vegetais, além do tipo de solo que as plantas necessitam, desenvolvi com meus alunos do Terceiro Ano um experimento bem simples, realizando o plantio de algumas sementes em sala de aula.
Solicitei, previamente, que eles trouxessem para a nossa aula algumas sementes de suas casas. Nós já havíamos trabalhado conceitos referentes as principais partes dos vegetais e, portanto, eles já estavam familiarizados com o tema. 
Assim, eles trouxeram noz moscada, girassol, feijão, pimenta vermelha e milho. Expliquei que iríamos plantar estas sementes e ver se elas iriam germinar e  que, posteriormente, iríamos também acompanhar o desenvolvimento delas, anotando diariamente o que estaria acontecendo no nosso experimento.


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Sementes trazidas pelos alunos.
Eu trouxe alguns pacotes de terra preta de jardinagem e areia. Expliquei a diferença entre elas e pedi para que abrissem os pacotes e misturassem a terra preta com um pouco de areia. 
Assim que abriram o pacote, todos estavam querendo conferir o cheiro do húmus pois, eu havia pacientemente explicado que ele se forma pela decomposição da matéria orgânica mas que, no final do processo, não fica mal cheiroso, que a gente só sente um cheirinho de terra. Pude perceber pelas expressões faciais que eles queriam conferir o que eu havia dito mas com dúvidas se realmente era verdade. As caretas, antes de levar a terra ao nariz, deixava claro que eles pressentiam que o cheiro do húmus não seria bom. Logo após sentirem o odor, mudavam de caretas para feições de surpresa e imediatamente comentavam com os outros que não era ruim.


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Material utilizado no nosso experimento.
Na hora de misturar as terras, muitos brincaram com as mãos amassando o substrato entre os dedos, como se sentissem a textura e se divertissem com a sensação proporcionada. O curioso é que, no início, alguns alunos não queriam tocar a terra, pois estavam com medo de ficar com as mãos sujas. Expliquei que a terra não é algo sujo e sim algo extremamente importante para a vida, pois é a partir dela que conseguimos os nossos alimentos. 
Assim, ao longo da atividade, eles acabaram cedendo a curiosidade e passaram também a tocar a terra e tudo virou uma grande diversão. Alertei, porém, para que não levassem as mão a boca, aos olhos, etc. pois existem seres pequeninos na terra que podem realmente fazer mal ao nosso organismo. 
A temperatura do material foi também comentada por alguns alunos, visto que eu havia deixado os sacos do lado de fora da escola até o momento da atividade e, aqui no Japão, no mês de março o frio é ainda bem intenso.
Colocamos a terra em pequenos vasos e copinhos plásticos, plantamos as sementes e acompanhamos o desenvolvimento das plantas durante várias semanas. 
Esta atividade ajudou a manter o interesse dos alunos pelo tema que estávamos estudando e facilitou muito a explicação sobre conceitos complicados para esta faixa etária como: clorofila, fotossíntese, polinização e dispersão de sementes.

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Vasinhos prontos.
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Desenvolvimento das plantas uma semana e meia após a montagem do experimento.
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Pensamento da semana:

2/12/2013

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    Cláudio da Silva

    Sou Pedagogo e Biólogo e atualmente trabalho na Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen (Ogaki - Japão).

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