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Curso: Projetos Educativos na Papua Nova Guiné

8/18/2014

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PictureDinâmica desenvolvida durante o curso sobre Projetos Educativos.
Durante cinco dias, pude conhecer uma escola na Papua Nova Guiné, desenvolvendo um pequeno curso sobre Projetos Educativos Interdisciplinares para seus professores, baseado na minha experiência como educador. Neste "segundo" post, apresento um pouco mais sobre a cultura deste enigmático país, além de contar como foi meu contato com a Madina Primary School na Província de Nova Irlanda.

Organizar um curso para os professores da Madina Primary School, na Papua Nova Guiné, foi um pouco complicado, pois a realidade das escolas deste país são completamente diferentes de qualquer ambiente que eu já havia conhecido.
Apesar das longas conversas com o Professor Volker (linguista que vem trabalhando com a comunidade indígena da região desta escola, há mais de 20 anos), além do contato com alguns Papuas, que acabei conhecendo durante minha estadia no Japão, me preocupava qual conteúdo poderia ser abordado neste curso.
Além da precariedade de muitas escolas, que mal possuem livros didáticos, energia elétrica ou mesmo professores habilitados e devidamente treinados, havia ainda problemas relacionados a língua, o que gostaria de abordar brevemente a seguir.

Exemplo de uma escola na Papua Nova Guiné: Karawara Primary School, nas Ilhas de Duke of York, Província de  East New Britain (Clique para vizualizar as fotos).
Sinalização da escola, próxima a região onde os barcos aportam em Kerawara.
Predios da Escola de Kerawara.
Biblioteca da escola.
Detalhe de atividade de Inglês, na Escola de Kerawara.
A Papua Nova Guiné possui o Inglês como uma de suas três línguas nacionais, as outras duas são o Tok Pisin (lingua crioula, baseada no Inglês, largamente utilizada na comunicação oral em toda Papua) e o Hiri Motu (outra lingua crioula que, apesar de bastante utilizada, vem perdendo espaço para o Tok Pisin). O Inglês é a língua oficial no ensino acadêmico porém, começa a ser ensinado, na maioria das escolas, apenas a partir do Terceiro Ano. Isto acontece devido a diversidade linguistica existente na Papua Nova Guiné (mais de 850 línguas diferentes). Assim, as escolas, juntamente com suas comunidades, escolhem quais línguas serão utilizadas até o Segundo Ano, podendo ser a língua indígena local, o Tok Pisin, o Hiri Motu ou mesmo o Inglês. Na vila Madina, na Província de Nova Irlanda, onde estive, a população utiliza o “Nalik” como lingua local. Assim, todo o ensino na Madina Elementary School, escola responsável pelas séries iniciais até o Terceiro Ano, é desenvolvido de forma bilíngue, utilizando o Nalik e o Inglês.
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Alunos da Madina Primary School - Vila Madina, Provincia de Nova Irlanda.
Um dos problemas enfrentados por muitas escolas nos dias de hoje, são as recentes mudanças nos hábitos culturais, em diversas tribos, que tem acarretado grandes conseqüências as línguas locais. Muitas comunidades não tem mais ensinado sua lingua nativa a seus filhos, que acabam aprendendo a falar apenas o Tok Pisin, já que o Inglês é raramente utilizado em conversas informais. Na escola, no entanto, são obrigadas a aprender a lingua local para, após o Terceiro Ano, mudarem para o Inglês. Segundo muitos especialistas este novo comportamento tem acarretado em dificuldades de aprendizado. 
Através desta análise, podemos dizer que, apesar do Inglês ser uma lingua oficial na Papua Nova Guiné ela é aprendida e utilizada, na maioria das vezes, como uma língua estrangeira. Nas ruas é muito difícil ver pessoas conversando em Inglês e muitos não conseguem falar ou compreender a língua.
Desta forma, a princípio, minha proposta de atividade na Papua Nova Guiné, seria de um breve contato com os professores e a direção da escola, visando partilhar os resultados dos quatro anos do desenvolvimento do “Projeto Pen Pal”, onde os alunos da Escola Brasileira Hirogakuen, no Japão, se correspondem, em inglês, com alunos da Madina Primary School na Nova Guiné.

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Material enviado pelos alunos da Hirogakuen (no Japão), em 2012. A escola Madina Primary School, mantém este mural até hoje.
Eu queria apresentar aos professores, a forma como eu havia organizado as etapas deste projeto e estava utilizando a troca de correspondências entre os alunos, como estratégia para melhorar o aprendizado de elementos referentes a gramática da lingua inglesa; apresentar novas palavras para incrementar o vocabulário dos alunos; incentivá-los a escrever pequenos parágrafos em inglês, além de expandir o tema para outras áreas do conhecimento como: Geografia, História e Ciências.
Eu queria discutir estes elementos pois, analisando as cartas dos alunos da Madina Primary School, quando estas chegavam até meus alunos no Japão, percebi que os professores não estavam participando de todo o processo. A atividade não estava sendo conduzida como um propósito de aprendizagem, mas sim como uma atividade recreativa, totalmente desvinculada das aulas, ou seja, os professores estavam apenas pedindo aos alunos para redigirem uma carta.
Esta minha suspeita foi embasada através de algumas observações como: muitas cartas não seguiam um padrão para este formato de texto; presença de muitos erros gramaticais simples, além de palavras provenientes da língua Tok Pisin. Todos estes elementos demonstravam que as cartas não haviam recebido revisão e estavam sendo encaminhadas da forma como estavam sendo produzidas pelas crianças.
Claro que, quando propusemos a Madina Primary School este intercâmbio, não consideramos nenhuma metodologia a ser seguida, apenas a possibilidade dos alunos se comunicarem por correspondência.
Assim, considerei que o Curso a ser apresentado ao corpo técnico da escola Madina Primary School, poderia abordar o tema “Projetos Interdisciplinares”, procurando através da discussão dos resultados do Projeto Pen Pal, demonstrar como elaborar, desenvolver e avaliar este tipo de atividade dentro do ambiente escolar. 

Dois momentos na Papua Nova Guiné (clique para visualizar as fotos)

Alunos do Quarto Ano da madina Primary School, lendo as cartas recebidas em 2014.
Aluna do Sétimo Ano escrevendo sua carta para o Japão.
A programação,  dividida em cinco dias (23 a 27 de junho), incluiu também o meu contato com os alunos, juntamente com seus professores, onde conversei sobre a escola Hirogakuen e entreguei as novas cartas vindas do Japão; apresentei alguns aspectos da cultura brasileira e ensinei alguns jogos e brincadeiras (veja maiores detalhes no post: Ultrapassando Fronteiras: Projetos Educativos na Papua Nova Guiné).
Durante os encontros discutimos estratégias de como instigar a curiosidade dos alunos e organizar atividades considerando diversas áreas do conhecimento. Como exemplo de projetos educativos, apresentei aos professores algumas atividades que havia previamente desenvolvido com meus alunos da Hirogakuen. Mostrei livros produzidos pelos alunos, alguns vídeos, além de atividades mais simples como Origamis e máscaras com papeis coloridos.
Como proposta final, sugeri que a escola elaborasse um pequeno projeto para o Terceiro e Quarto Ano, focando na aquisição de habilidades na escrita em inglês, juntamente com conteúdos de outras disciplinas. 

Conversando com os professores, ficou definido que o projeto seria de um pequeno livro, narrando algum assunto do interesse dos próprios alunos. O livro seria escrito e ilustrado coletivamente, utilizando frases e parágrafos simples, os quais posteriormente receberiam revisões e sugestões dos professores.
Como forma de despertar o interesse dos alunos pelo projeto, foi definido que a produção seria enviada, como presente, aos alunos da Escola Hirogakuen no Japão.
Como a escola carece de equipamentos para produção dos textos (computadores e impressoras), o livro será totalmente manuscrito; uma alternativa encontrada pelos professores para reproduzir o Projeto “Livro coletivo", que mostrei durante nossos encontros.


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Professoras analisando as produções, elaboradas pelos alunos da Hirogakuen.
Na minha avaliação, este breve encontro foi muito produtivo. Apesar das diferenças culturais entre os Papua-nova-guineses e nós brasileiros a comunicação, durante as atividades, foi bastante tranquila e todos participaram das dinâmicas e atividades sugeridas.
Segundo a Diretora da Madina Primary School, Professora Elsie Rakum,  foi uma grande oportunidade para sua escola que, localizada em uma área tão remota, pode conhecer um pouco mais sobre trabalhos educativos desenvolvidos em outro país como o Japão. A Coordenadora da Madina Primary School, Professora Kombeng, acrescentou ainda que, o curso ajudou-os a compreender como os professores poderiam construir atividades mais interativas, além de aproveitar mais do projeto Pen Pal para reforçar o aprendizado do Inglês, principalmente entre os alunos do Terceiro e Quarto Ano.
Gostaria de acrescentar ainda que, fui muito bem recebido no vilarejo indígena Madina, durante as três semanas em que permaneci na Papua Nova Guiné. O povo deste país é muito simpático e acolhedor.

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Foto de encerramento do curso, com os professores da Madina Primary School
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Ultrapassando Fronteiras: Projetos Educativos na Papua Nova Guiné

7/5/2014

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PictureMadina Primary School - Papua Nova Guiné
Durante o mês de junho, tive a oportunidade de conhecer a Província de Nova Irlanda, na Papua Nova Guiné. Durante minha visita a este belíssimo país, estive em contato com uma escola localizada em uma comunidade indígena, num vilarejo chamado Madina, onde apresentei aos professores um pouco da minha experiência como educador no Japão e também tive contato com os alunos. Esta escola, a Madina Primary School, participa do projeto “Pen Pal”, onde seus alunos se correspondem com os alunos da Escola Hirogakuen no Japão desde 2011. Neste post e em outros que virão, vou contar um pouco desta incrível experiência.

A Papua Nova Guiné sempre atraiu a atenção de diversos especialistas e pesquisadores, interessados na diversidade linguistica das diversas ilhas que compõe o país. Em toda Papua,  podem ser encontrada mais de 850 línguas diferentes, muitas das quais estão hoje quase extintas, pois muitas famílias vem lentamente, a cada geração, formando um número menor de pessoas capazes de falar a língua de seus antepassados, dentro de suas próprias comunidades. Nenhum país no mundo possui tanta diversidade linguística e, como motivo de comparação, podemos citar a Indonésia que, apesar de ocupar o segundo lugar, possui cerca de 300 línguas diferentes, ou seja, menos da metade da Papua Nova Guiné. Apesar de tantas línguas, o Inglês é a lingua oficial ensinada nas escolas e utilizado como meio de comunicação formal em todo país.
Foi através de um destes especialistas em línguas, o Professor Dr. Craig Alan Volker, que foi possível,  a quatro anos atras, iniciar um projeto de intercâmbio entre a Escola Brasileira Professor Kawase - Hirogakuen, no Japão, e a Madina Primary School da Papua Nova Guiné.
O Dr. Volker, atual Professor de Pesquisas Lingüísticas da Divine Word University na Papua Nova Guiné, na época, trabalhava na Gifu Shotoku Gakuen University, no Japão, e mantinha contato com o vilarejo indígena de Madina, localizado na Província de Nova Irlanda. Foi neste mesmo vilarejo que, há 20 anos atrás, ele descreveu e documentou a “Nalik”, uma língua indígena falada por uma comunidade de mesmo nome, que hoje está representada por aproximadamente 4.000 pessoas nesta região.

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Vista de alguns dos prédios da Madina Primary School
Como após a pesquisa, o Prof. Volker continuou a desenvolver diversos projetos relacionados a língua Nalik, ele ajudou no estabelecimento do intercâmbio entre estas duas escolas o que resultou no Projeto “Pen Pal”, onde os alunos destas duas instituições passaram a trocar correspondências.
O Projeto “Pen Pal” tem como um de seus principais objetivos, incentivar e desenvolver o interesse dos alunos pelo estudo da língua inglesa, além de possibilitar a partilha de elementos dos locais onde vivem, promovendo um intercâmbio cultural entre seus participantes. Maiores detalhes sobre este projeto, podem ser acessados em “Projeto Pen Pal”.
A Madina Primary School é uma escola pequena, que atende cerca de 156 crianças e adolescentes, onde a grande maioria (cerca de 95%) pertencem a comunidade indígena Nalik. As séries encontram-se divididas entre o Terceiro Ano ao Oitavo Ano que, no sistema brasileiro, corresponderia as mesmas séries, porém, no sistema da Papua Nova Guiné, o Ensino Médio possui quatro séries, começando no Nono Ano e terminando no Décimo Segundo Ano.
As crianças em séries inferiores ao Terceiro Ano, são atendidas em outra unidade escolar: a Madina Elementary School e os alunos que concluem o Oitavo ano podem escolher uma das diversas escolas do Ensino Médio, para continuarem seus estudos.

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Bandeira da Provincia de Nova Irlanda, na Madina Primary School.
A princípio, o ambiente e o comportamento dos alunos, lembram ao de uma escola rural no Brasil. As construções são bem simples, todas em madeira, e o ambiente é representado, principalmente, por uma exuberante floresta, que se estende por todos os arredores da escola.
Aos poucos, porém, vamos percebendo grandes diferenças…
Algo que chama a atenção, de imediato, é que cada aluno carrega para a escola um longo “facão”. É possível ver crianças do Quarto Ano, carregando longos facões para a escola, pois elas precisam desenvolver determinadas tarefas, onde esta ferramenta é requisitada como: aparar a grama, retirar ervas daninhas dos canteiros, ou mesmo, cortar um coco para ser consumido como lanche, na hora do recreio.
A princípio, chega a ser assustador ver crianças portando algo tão perigoso mas, aos poucos,  vamos nos acostumando com esta cena estranha, ao perceber que todos manuseiam seus facões com bastante cuidado e responsabilidade. Quando contei a diretora sobre o meu espanto e indaguei se ela e os professores não temiam que os alunos viessem a se ferir, ela apenas riu. Para estes pequenos e seus professores, carregar um facão é algo tão normal quanto trazer caneta e caderno para a escola.


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Crianças indo para a escola com seus "facões"
No currículo desta escola, existe uma disciplina chamada “Making a Living”, onde os alunos aprendem sobre tarefas comuns em suas comunidades como: o desenvolvimento de agricultura de subsistência, além de aspectos relacionados a pesca e exploração de outros recursos naturais da região. Como atividade prática, neste semestre, os alunos estão cultivando melancias, das quais fomos presenteados com um exemplar, pelos alunos do Sexto Ano.
Durante o período em que tive a oportunidade de visitar a escola, pude conversar com os alunos e desenvolver algumas atividades. Assim, eu ensinei o Terceiro Ano a confeccionarem alguns Origamis (dobraduras em papel) e apresentei aos alunos do Quarto Ano alguns animais brasileiros e os ensinei a cantarem e brincarem de Escravos-de-Jó. Esta última atividade foi tão bem aceita que, dias após minha visita os alunos ainda lembravam a música e continuavam a brincar com seus colegas.

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Aula de Origami com alunos do Terceiro Ano - Madina Primary School
Segundo o Professor Volker, como estas crianças nasceram em um ambiente onde, falar diversas línguas é algo natural, elas acabam não tendo dificuldades em aprenderem novas palavras, quando estas lhe são apresentadas.
Assim, aprender esta canção folclórica brasileira foi extremamente divertido para estes pequenos e também a seus professores que, anotavam tudo que eu ia explicando, e tentavam pronunciar as palavras juntamente com os alunos.
No próximo post irei contar um pouco mais sobre minha experiência na Madina Primary School, focando nas atividades do Workshop que desenvolvi com os professores desta unidade, durante o período de 23 a 27 de junho. Veja abaixo, mais fotos sobre esta experiência pela Papua nova Guiné.

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Intercâmbio Cultural: Brasil/Japão

2/2/2014

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PictureAlunos do Sexto Ano e o presente elaborado para a escola Yasui



Alunos da Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen, participam de intercâmbio com alunos japoneses da Escola Primária Yasui.


Todos os anos, a Escola Brasileira Prof. Kawase - Hiro Gakuen, localizada na cidade de Ogaki, província de Gifu no Japão, participa de intercâmbios com escolas japonesas da região. 
Nestas atividades, os alunos brasileiros  interagem com os alunos japoneses e através de jogos e atividades lúdicas,  praticam o idioma japonês. 
Estes encontros são também uma excelente oportunidade para contatos inter-culturais, uma vez que muitas crianças e adolescentes brasileiros que residem no japão e estudam em escolas brasileiras, geralmente não tem amigos ou colegas japoneses.
Participaram deste intercâmbio, alunos do Quinto e Sexto Ano do Ensino Fundamental e a escola visitada foi a Escola Primária Yasui. 
Aproveitamos as atividades introdutórias deste ano (apresentada no post: Começando o Ano de um Jeito Diferente), para elaborarmos um presente para nossos colegas japoneses: um pavão feito com as mãos dos alunos participantes, acompanhado de uma frase em japonês que pode ser traduzida como: "Todos de mãos dadas por um mundo melhor".
Veja como foi o intercâmbio, assistindo ao vídeo abaixo.

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Acampamento Multicultural em Takayama

7/3/2013

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Alunos do Quarto, Quinto e Sexto ano da Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen (cidade de Ogaki, província de Gifu - Japão), participaram durante três dias de um Acampamento Multicultural juntamente com alunos japoneses.
A atividade, organizada através de contatos com a Universidade Tokai, foi realizada na cidade de Kyiomi, localizada na região de Takayama na província de Gifu. Na ocasião fomos orientados pelo grupo Taikensoko Kakehashi, que organiza acampamentos com escolas, oferecendo atividades pedagógicas e recreativas.


PictureAlunos almoçando no Parque Pasukaru Kyiomi.
Foi uma excelente oportunidade para que meus alunos experimentassem um intercânbio cultural com japoneses da mesma faixa etária deles, além de uma harmoniosa convivência com a natureza.
Desta forma, as crianças puderam experimentar um ambiente totalmente diferente, longe do barulho e agitação do meio urbano do Japão. Entre as atividades desenvolvidas gostaria de destacar:

PictureProntos para dormir!


  • A sensação de dormir em barracas. A maioria relatou que nunca havia tido esta experiência antes e gostaram bastante; 

PictureAlunos com peixes.


  • Participar de uma pescaria, sem varas, coletando os peixes com as “próprias mãos”, os quais ainda forma limpos e preparados por eles para o jantar;

PicturePreparando bolinhos de arroz (Oniguiris).


  • Auxiliar no preparo de todas as refeições, além da limpeza das louças.  

PicturePasseio na floresta.


  • Caminhar por trilhas na floresta do Parque Pasukaru Kyiomi,  observando rastros de animais, plantas exóticas e ouvindo os sons da natureza;

PictureAluno com sua bateia, garimpando no rio Maze.


  • Garimpar ouro no rio. Nesta atividade, munidos de batéias, eles garimparam a areia das margens do rio em busca de minúsculos minérios de ouro existentes na região.

Foi uma experiência incrível para meus alunos, que puderam ter contato direto com a natureza além de aventurar-se por atividades que reforçaram o senso de responsabilidade, liberdade e autonomia.


Confira outras fotografias do Acampamento Multicultural abaixo:
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Projeto Pen Pal - Intercâmbio com a Papua Nova Guiné

6/25/2013

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Neste projeto, que teve início em 2011, alunos do Quinto, Sexto, Sétimo e Oitavo Ano da Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen (Província de Gifu, cidade de Ogaki no Japão), começaram a se corresponder com a escola Madina Primary School localizada na Província de New Ireland na Papua Nova Guiné. 

PictureAlunos decorando as cartas de seus novos amigos
Trata-se de uma atividade que ajuda a contextualizar o uso da língua inglesa aprendida na escola, na comunicação e contato com estrangeiros, possibilitando o conhecimento de uma cultura diferente, de outro país. 

O projeto só foi possivél graças a participação do Professor Alan Craig Volker, que naquela época trabalhava na Universidade Gifu Shotoku Gakuen aqui do Japão e hoje compõe o quadro de professores pesquisadores da Divine World University da cidade de Madang na Papua Nova Guiné. O Professor Volker é Linguista e desenvolve pesquisas na Nova Guiné.


PictureAlgumas das inúmeras cartas confeccionadas.
Graças a sua ajuda, nossos alunos passaram a ter este contato multicultural, que auxilia muito no aprendizado do inglês de forma mais dinâmica e interativa. 

Durante o processo de troca de correspondências, nossos alunos passaram a conhecer mais sobre a Papua Nova Guiné e, em troca, tem contando um pouco sobre o Brasil e o Japão.


Em 2012, os alunos a Hiro Gakuen chegaram, até mesmo, a receber a visita do Diplomata Mathew da Nova Guiné, que contou um pouco sobre seu país. As fotos neste álbum mostram o desenvolvimento deste projeto, em Junho de 2013, quando escrevemos novas cartas, para nossos amigos da Madina Primary School.
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    Cláudio da Silva

    Sou Pedagogo e Biólogo e atualmente trabalho na Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen (Ogaki - Japão).

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