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Vida, Transformações e Descobertas na Água Doce 

1/25/2014

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Conheça a história de uma região muito especial do Japão, contada por  alunos do Ensino Fundamental, através do livro: “Vida, Transformações e Descobertas na Água Doce - A região de Kaizu no Japão”.

Parte deste projeto já foi divulgado nos posts:


Oficina: "Vida, Transformação e Descobertas na Água Doce" (Parte I).

Oficina: "Vida, Descobertas e Transformações na Água Doce" (Parte II).


Este projeto é parte integrante do meu Trabalho de Conclusão de Curso em Licenciatura em Pedagogia:  "A PRÁTICA DOCENTE COM COMPROMISSO AMBIENTAL: UMA ABORDAGEM ATRAVÉS DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES" apresentado em 2013 na UFMT.

Este livro, desenvolvido por alunos do Terceiro e do Sexto Ano do Ensino Fundamental, conta um pouco da história da região compreendida pela cidade de Kaizu, localizada na província de Gifu no Japão.
No passado, a região de Kaizu passou por diversas transformações no seu sistema hídrico,  para permitir que o homem lá se estabelecesse. Cursos de rios foram modificados e diques foram construídos com a ajuda de engenheiros Holandeses.
Visando trabalhar o tema água, de forma interdisciplinar e participativa, possibilitando situações de aprendizagem e interação com as práticas planejadas, os alunos foram orientados  a realizarem uma análise biológica e histórico-cultural da região de Kaizu durante três oficinas: “A Vida na Água Doce; “Descobertas na Água Doce: o domínio das águas pelos antigos moradores de Kaizu”; “Transformações nos Mananciais de Água Doce”.
Como produção final destas atividades, os alunos, através de criações coletivas e contribuições mais individuais, redigiram textos e produziram ilustrações para a produção deste livro: “Vida, Transformações e Descobertas na Água Doce - A região de Kaizu no Japão”.
A metodologia utilizada no acompanhamento destas produções permitiu que todos os alunos participassem, contribuindo com frases e palavras, que eram redigidas, editadas e corrigidas no quadro negro; por meio de textos criados em grupos, onde os alunos produziam seus escritos. Ao longo de todo este processo, estes pequenos escritores foram auxiliados pelos professores na correção, formatação e adequação dos textos.
O trabalho integrado, entre diferentes áreas do conhecimento, permitiu uma abordagem mais profunda nas discussões, fornecendo ferramentas para construir práticas que estavam além da simples investigação ambiental, englobando também fatores sócio-culturais da região, que forneceram aos alunos informações importantes sobre um assunto que lhes era desconhecido, apesar de fazer parte da região onde vivem aqui no Japão. Permitiu também demonstrar que disciplinas voltadas para áreas científicas também podem e devem contribuir, para a aquisição e desenvolvimento das competências, dentro dos conteúdos da língua portuguesa. Nossos alunos, por exemplo, redigiram e registraram suas observações em vários momentos ao longo das oficinas, tiveram acesso a diversos textos, além de treinarem suas aptidões como escritores relatando suas experiências.
O resultado de todo este processo foi uma grande participação destes pequenos investigadores, norteada pelo desencadeamento de uma intensa vontade de conhecer e aprender.



Veja o livro abaixo, publicado no Scrib.

Vida, Transformações e Descobertas na Água Doce by Claudio da Silva

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Começando o ano de um jeito diferente

1/21/2014

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Mensagens dos alunos do sexto Ano, para um ano "gostoso e produtivo"
Nesta primeira semana de aula comecei a desenvolver algumas dinâmicas com meus alunos do Sexto Ano do Ensino Fundamental, visando possibilitar uma maior integração entre eles, além de criar um ambiente agradável e participativo. 
Além de informá-los sobre as inúmeras regras existentes na escola, nós conversamos bastante sobre diferenças, sobre a importância da compreensão e do entendimento do outro durante as relações sociais, sobre o respeito e sobre a inclusão.

No final desta conversa, propus um questionamento:
“Para que a gente faça um Sexto Ano bem gostoso e produtivo, o que vocês acham que deveria haver nesta sala de aula?”
Eles deveriam pensar e responder esta pergunta utilizando apenas duas palavras.
Pedi, logo em seguida, que recortassem os moldes de suas mãos em cartolinas coloridas. Em cada molde, deveriam escrever uma das palavras escolhidas.
No dia seguinte, recolhi os moldes e comentamos sobre o que eles haviam escrito. Surgiram palavras como:
Alegria, Diversão, Paz, União, Compreensão, Estudo, Felicidade, Amizade, Saúde e Esforço.
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Cada mão, uma idéia para um ano "gostoso e produtivo"
Concluímos, coletivamente, que para atingirmos o objetivo inicial, seria necessário contemplar tudo o que havia sido pensado e escrito por eles. Por exemplo: para haver União seria necessário Amizade e Compreensão; para haver Alegria seria preciso haver Diversão, entre outros…
Então, aquelas palavras, todas juntas, iriam possibilitar atingir um só objetivo, ou seja, um ano “gostoso e produtivo”.
Propus então, que o grupo me ajudasse a dar forma a este nosso pensamento coletivo, utilizando algo bonito e colorido, que representasse este ano “gostoso e produtivo” que havia sido imaginado por todos. Assim, cada mão colorida tornou-se um pedacinho da cauda de um pavão.

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Todo mundo deu "uma mão" para o pavão!
Nas próximas semanas continuaremos esta discussão, trabalhando com uma dinâmica que possibilita uma discussão mais profunda sobre a diversidade na sala de aula. 
Esta dinâmica já foi apresentada num outro post e pode ser acessada pelo link abaixo:


Porque as pessoas são diferentes? Falando sobre a diversidade

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Nosso pavão ficou assim!
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Projeto "Os Vegetais" (Terceira Etapa - Final)

1/17/2014

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Alunos do Segundo Ano e seus trabalhos artísticos, durante a Feira de Ciências da escola Hirogakuen.
No ano passado, durante o terceiro bimestre, os alunos do Segundo Ano do Ensino Fundamental participaram de um projeto sobre os vegetais. Durante o desenvolvimento das atividades deste projeto, pesquisamos e analisamos as principais estruturas que compõem as plantas (raízes, caule, flores, frutos e sementes).
Todo o processo foi bastante prático e participativo.


Veja a Primeira etapa deste projeto AQUI!


Veja a Segunda etapa deste projeto AQUI!


Além dos conteúdos de Ciências, as atividades propostas envolveram conceitos relacionados a Artes, onde os alunos exploraram diferentes materiais para o desenvolvimento de desenhos, pinturas, colagens e construção de origamis relacionados ao tema sugerido.
Paralelamente a todas estas práticas, os alunos ainda produziram diversos textos, coletivos e individuais, que foram utilizados na edição e confecção de um pequeno livro que, após finalizado e impresso, foi distribuído a todos os participantes.
Os alunos participaram de todo o processo de edição, onde puderam também aprender sobre os elementos básicos que compõem um livro. 
Após impressão e encadernação, o produto final do projeto foi distribuído a todos os participantes durante a "Feira de Ciências" da escola. Neste evento, os pais dos nossos escritores e pesquisadores mirins puderam conferir todo o material desenvolvido ao longo do projeto, além da apresentação do Jogral:  "História da Planta" (Poesia infantil dos escritores Ofélia e Narbal Fontes),  que foi recitado por todos os alunos do Segundo Ano.

Confira nos vídeos abaixo: um resumo ilustrado de todas as etapas deste projeto, além da apresentação do jogral durante a Feira de Ciências da Escola Brasileira Prof. Kawase - Hirogakuen.
Veja também o livro finalizado, disponibilizado em PDF.

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CLIQUE NA IMAGEM PARA VER O LIVRO COMPLETO



Versão do livro publicado no Scribd.

A Nossa Laranjeira - by Claudio da Silva

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A MULHER IMIGRANTE BRASILEIRA NO JAPÃO E A EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS

1/14/2014

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PictureEscola Comunitária Paulo Freire
Neste post, gostaria de apresentar um trabalho desenvolvido durante a minha graduação em Pedagogia, onde é analizado o papel da mulher brasileira no Japão, em relação a educação de seus filhos. 
Este trabalho foi desenvolvido na Escola/Esculela Comunitária Paulo Freire, localizada na cidade de Toyota, Província de Aichi no Japão.

Você pode conferir abaixo, um resumo do trabalho e um link para acessá-lo em PDF.

O STATUS TEMPORÁRIO DA MULHER IMIGRANTE BRASILEIRA NO JAPÃO E A EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS

RESUMO

Este artigo procura investigar se as mulheres imigrantes brasileiras no Japão, consideram o processo educacional de seus filhos uma experiência que pode ser adiada e as possíveis conseqüências referentes às suas escolhas. A coleta de dados e diagnostico dos aspectos sócio-econômico de 20 famílias de brasileiros residentes no conjunto habitacional Homigaoka, cidade de Toyota, província de Aichi no Japão, foram conduzidos, através de questionários, durante o período de outubro/novembro de 2010. A análise dos dados coletados sugere que a maioria das famílias entrevistadas não se identifica como verdadeiro imigrante no Japão, pois mantém o sonho de um dia retornar ao Brasil, atrelando de forma direta ou indireta este processo de visitante temporário na situação educacional de seus filhos. A mulher é a principal responsável pela educação dos filhos e pelos afazeres domésticos, porém permanece mais de 9 horas longe de casa, dividindo com o companheiro a responsabilidade financeira da família, trabalhando longas jornadas em empresas do setor industrial secundário japonês. O pouco tempo dispensado na educação dos filhos somado a identidade “temporária” forjada pela própria recusa dos imigrantes em estabelecer raízes, acarretam em problemas no aprendizado e na identidade cultural das crianças. Os diretores das escolas japonesas e da escola brasileira entrevistados nesta pesquisa acreditam que os pais deveriam dar mais atenção na educação dos filhos e participarem mais das atividades das escolas.


O status temporário da mulher imigrante brasileira no Japão by Claudio da Silva

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    Cláudio da Silva

    Sou Pedagogo e Biólogo e atualmente trabalho na Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen (Ogaki - Japão).

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