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Os Incríveis Macacos-da-neve

5/16/2014

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Conheça um grupo de macacos,  que gosta de tomar banhos de água quente, para se aquecer durante o inverno japonês.
Este vídeo, elaborado com alunos do Quinto e Sexto Ano, mostra esta e outras curiosidades destes incríveis animais.



Este vídeo, sobre o macaco-da-neve, também conhecido como macaco-japonês (Macaca fuscata), foi elaborado com a colaboração dos alunos do Quinto e Sexto Ano da Escola Brasileira Professor Kawase - Hirogakuen.
A idéia surgiu após uma aula onde os alunos assistiram vídeos e viram fotos do Parque Jigokudani, localizado na cidade de Yamanouchi, Província de Nagano, onde existe um grupo especial destes macacos.
O macaco-japonês é bem conhecido pela sua habilidade de descobrir coisas novas e ensinar ao seu grupo, perpetuando este aprendizado por gerações. Assim existem hoje, no Japão, grupos destes macacos com comportamentos bem diferentes entre si, entre os quais o grupo de Jigokudani que aprendeu a tomar banhos em águas termais para se proteger do frio intenso do rigoroso inverno desta região.
Os alunos do Sexto Ano conduziram uma pesquisa na internet, buscando informações sobre este primata. Esta pequisa foi posteriormente formatada como um roteiro, para ser transformado num vídeo documentário do macaco-da-neve.
Os alunos do Quinto Ano também quiseram participar e auxiliaram participando das gravações do texto elaborado pelo Sexto Ano e trazendo diversas sugestões para o vídeo.
A professora de Japonês da Hirogakuen, colaborou muito para desenvolvimento do interesse dos alunos pelas pesquisas, trazendo um documentário, em japonês, sobre um grupo de macacos que habitam o Norte do Japão. O estudo detalhado sobre o clima, localização geográfica de onde estes animais vivem, além e aspectos culturais dos macacos dentro da cultura japonesa, tornou este projeto interdisciplinar e participativo.
Confira no link abaixo a história dos Incríveis Macacos-da-neve, contada pelos alunos do Quinto e Sexto Ano da Escola Hirogakuen.
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As Pintas do Jaguaretê: Projeto Felinos Selvagens

4/28/2014

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Neste post você poderá conferir um Projeto Educativo de Ciências sobre a Onça-pintada e a Suçuarana. 
O projeto intitulado "As Pintas do Jaguaretê", foi desenvolvido com alunos do Terceiro e Sexto Ano da Escola Brasileira Prof. Kawase - Hirogakuen.


Durante o período de três meses, alunos do Terceiro e do Sexto Ano do Ensino Fundamental,  da Escola Brasileira Prof. Kawase - Hirogakuen (Província de Gifu, Ogaki-Japão), estiveram pesquisando e aprendendo sobre aspectos relacionados a biologia e ecologia dos felinos selvagens, especialmente sobre a Onça-pintada e a Suçuarana.
O projeto intitulado “As Pintas do Jaguaretê”,  teve como principal objetivo apresentar a estes brasileirinhos, que residem no Japão, informações sobre a fauna brasileira, através de atividades que possibilitassem a exploração de habilidades relacionadas a outras disciplinas.
Também visou contribuir para a exploração do meio onde estes alunos vivem no Japão, apresentando a eles ações simples como: andar de trem público comprando a própria passagem e visitar o centro movimentado de uma cidade grande como Nagoya; atividades estas com as quais eles não estavam habituados e/ou mesmo nunca tiveram a oportunidade de experimentar.
Este projeto também buscou ultrapassar as dimensões do material didatico de Ciências, explorando outros recursos e linguagens, apresentando a estes alunos conceitos relacionados a classificação, hábitos e reprodução dos animais; conteúdos estes presentes nas apostilas dos Primeiro e Segundo Bimestre do Terceiro Ano.
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Todas as atividades propostas ao longo do projeto, foram programadas para auxiliar no desenvolvimento de um produto final: a produção de um vídeo, cujo roteiro seria elaborado pelos próprios alunos. Entre estas atividades podemos citar:
- Projeção de filmes e apresentação de slides sobre as espécies de felinos existentes no Brasil. Esta atividade foi divulgada entre os alunos como "CINEANIMAL e, uma vez por semana, eles podiam conferir vídeos curtos abordando alguns aspecto sobre a biologia e a ecologia dos felinos selvagens.
- Pesquisas na FELINOTECA; um espaço organizado dentro da sala de aula onde foram exibidos fotos de diversos felinos brasileiros, além de textos previamente selecionados na internet, que foram impressos e encadernados. Os alunos podiam consultar este material durante seu horário livre e nas aulas de leitura.
- Elaboração de diversas atividades artísticas como produção de máscaras, desenhos, pinturas, colagens, etc.
- Produção de textos coletivos e individuais, que foram utilizados na elaboração do roteiro do vídeo do projeto,
- Realização de um Estudo do Meio, através de uma visita ao Zoológico da cidade de Nagoya (Província de Aichi), visando a observação de felinos selvagens, principalmente o da Onça-pintada.


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Os alunos do Sexto Ano também puderam participar de algumas atividades do projeto e acompanharam, na qualidade de tutores mirins, a turma do Terceiro Ano até o Zoológico de Nagoya. Eles também contribuíram com pesquisas e gravações de alguns trechos para o vídeo.
Os conceitos envolvidos neste projeto, foram também explorados, considerando-se a realidade vivida por estes alunos no Japão. Muitos dos participantes nunca haviam visitado um Zoológico antes e/ou utilizado o sistema ferroviário do Japão.  Assim, optou-se pela utilização dos trens, para o deslocamento dos alunos até o Zoológico, permitindo desta forma a experiência de utilizar este meio de transporte público pela primeira vez.
A observação da interação dos alunos nos momentos presenciais, durante as atividades e dinâmicas, bem como através dos comentários trazidos pelos seus familiares, mostrou que houve um grande envolvimento dos educandos. A FELINOTECA foi muito utilizada pelos alunos e eles simplesmente adoravam os dias selecionados para o CINEANIMAL.
Os resultados obtidos demonstram que, atividades como as desenvolvidas neste projeto, proporcionam uma forma diferente de explorar temas aparentemente distantes da realidade dos alunos, de uma forma mais dinâmica e participativa.
Também notou-se que os conceitos, a partir do momento que eram construídos coletivamente, passavam a serem incorporados e utilizados pelos educandos de forma bem espontânea, o que pode ser claramente observado nas produções textuais contidas no roteiro do vídeo: “As Pintas do Jaguaretê”.
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Projeto Felinos Selvagens

4/18/2014

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Desde fevereiro deste ano, os alunos do Terceiro e Sexto Ano estão participando de um projeto de Ciências sobre animais intitulado: Felinos Selvagens.
Durante as atividades propostas, eles desenvolveram pesquisas, participaram de atividades artísticas, elaborando desenhos e pinturas, além de construírem textos para um pequeno vídeo documentário, o qual recebeu o nome de: As Pintas do Jaguaretê: projeto felinos selvagens.
Neste post você poderá conferir um pequeno trailer deste vídeo, que estará disponível aqui no mês de maio, além de ver diversas imagens de algumas das atividades desenvolvidas neste projeto, onde os alunos exploraram, aprenderam e se divertiram conhecendo mais sobre a natureza e alguns dos mais incríveis animais do Brasil.

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Conversando sobre a Fotossíntese com alunos do 3.º Ano

2/26/2014

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Alunos da Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen, aprendem sobre o complicado processo da fotossíntese, durante uma aula prática, com atividades artísticas, bastante divertida e participativa.
Veja como foram desenvolvidas estas atividades no post abaixo!

A Fotossíntese é um conceito bastante abstrato e difícil de ser ensinado para alunos do Terceiro Ano do Ensino Fundamental, pois envolve reações químicas complexas onde os vegetais, algas e algumas bactérias produzem seu próprio alimento e armazenam energia na forma de glicose.
É lógico que, nesta série, o fenômeno da fotossíntese é apresentado de forma bem mais simples, sem as fórmulas químicas complicadas do ensino médio. Apesar disso, as crianças possuem certa dificuldade em compreender como estes seres vivos são responsáveis por um dos processos mais essenciais para a manutenção da vida na Terra.
Procurando tornar a explicação um pouco mais “concreta”, propus aos pequenos a construção de um diagrama da fotossíntese para decorar a sala de aula. Assim, mesclamos a parte teórica com atividades práticas, utilizando papel colorido, giz-de-cera, cola, tesoura e um pouquinho de imaginação.

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Alunos pintando o tronco da árvore.
Previamente, em cartolina, eu fiz um rascunho do desenho de uma árvore. Elaborei os contornos do tronco, das raízes e dos galhos. Eu também imprimi, em papel sulfite, os elementos necessários para que a planta realize a fotossíntese: Luz do Sol, Gás Carbônico e Água, além do Gás Oxigênio eliminado durante o processo; colando estas informações dentro de setas coloridas.
PictureDetalhe dos galhos e das folhas da nossa árvore.
Utilizando a mesma técnica já apresentada no Projeto: "Os Vegetais", solicitei que meus alunos colorissem a árvore com giz-de-cera. Eles também recortaram diversas folhas, em cartolina verde e decoraram suas nervuras com giz-de-cera.
Depois montamos a nossa árvore e colocamos as setas indicando a sequência do processo da fotossíntese.


Foi uma atividade bastante divertida. Os alunos me surpreenderam com a forma como se envolveram durante todo o processo e os conceitos foram assimilados e compreendidos com muita facilidade.
Nossa árvore também ficou muito bonita!
Veja abaixo algumas fotos desta aula participativa dos alunos do Terceiro Ano do Ensino Fundamental da escola Hiro Gakuen.
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Projeto: Lobo-guará

12/3/2013

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Neste post você poderá conferir um Projeto Educativo de Ciências sobre um animal brasileiro ameaçado de extinção: O Lobo-guará.
O projeto intitulado "Lobo-guará: um lobo brasileiro", foi desenvolvido com alunos do Sexto Ano da Escola Brasileira Prof. Kawase - Hirogakuen e, inicialmente, tinha como objetivo desenvolver uma apresentação para a Feira de Ciências da escola.
Durante a execução das atividades foram surgindo novas ideias, apresentadas pelos alunos, além do envolvimento de muitas pessoas com o projeto, entre elas a do artista Emerson dos Santos, que gentilmente elaborou uma faixa para a exposição na Feira de Ciências, e da Bióloga Dra. Eliana Ferraz, do Zoológico de Campinas
.
A pesquisa foi toda feita na internet, pois os alunos residem no Japão. A Dra. Eliana respondeu um questionário elaborado pelos alunos, esclarecendo dúvidas e fornecendo diversas informações sobre o Lobo-guará.
De posse de tantos resultados interessantes, surgiu uma nova ideia: a de elaborar um vídeo com todo o material desenvolvido para a Feira de Ciências.
Confira, nas imagens capturadas durante as atividades, o que nossos alunos aprenderam sobre o "cachorro vermelho da cauda curta".

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Projeto "Os Vegetais" (segunda etapa)

8/9/2013

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Durante o terceiro bimestre, no Segundo Ano do Ensino Fundamental, os alunos aprendem sobre os vegetais. Começamos então um projeto, onde estamos pesquisando e analisando as estruturas que compõem as plantas (raízes, caule, flores, frutos e sementes).


Veja a Primeira Etapa deste projeto AQUI!

Nesta segunda etapa do projeto “Estudando os Vegetais”, os alunos do Segundo Ano participaram de alguns experimentos, onde puderam entender mais sobre a germinação e desenvolvimento das plantas, além de analisarem e explorarem o fruto da laranja através dos seus sentidos.
Durante uma apresentação sobre a função dos frutos para as plantas, eles manipularam e observaram, como exemplo prático, algumas laranjas baianas e uma grapefruit, que haviam sido trazidas para a sala de aula.
Foi solicitado aos alunos perceberem que o odor da casca das duas laranjas eram bem distintos, além das suas cores e texturas. Cortamos os frutos e eles também puderam comparar o gosto adocicado e azedo da laranja baiana, que contrastava com o amargo da grapefruit, que muitos deles não gostaram de experimentar.
Utilizando estes exemplos, aproveitou-se para explicar que existem diversas variedades de laranjas, além do fato de que estes frutos são originários da Ásia e são ricos em vitamina C.

Observamos ainda as sementes de algumas laranjas, reforçando a idéia de que o fruto é uma estrutura que protege a semente.
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Alunos durante atividade sobre a laranja.
Após estudar e saborear as laranjas, os alunos foram convidados a montarem um experimento sobre germinação, desta vez aprendendo a função e características das sementes.
Utilizando sementes de feijão, milho e pimenta vermelha, os alunos montaram um experimento para observarem a germinação destas plantas. 
Geralmente utilizo algodão para montar estes experimentos, mas desta vez resolvi utilizar um “Plant Pot” (pote de platio), que encontrei em uma loja aqui no Japão. Trata-se de um vasinho feito de um material orgânico, que aumenta de volume quando colocado na água.
Depois, basta colocar as sementes dentro dele e ir regando todos os dias até que elas germinem.

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Detalhe do "plant pot" utilizado na atividade e dos alunos montando os experimentos.
Os alunos adoraram montar este experimento e durante o processo fui explicando mais sobre as sementes, principalmente do que elas precisam para germinarem e crescerem saudáveis e bonitas.
Expliquei também que além das sementes, muitas plantas podem dar origem a outra planta através de outras estruturas como parte das raízes, galhos e até mesmo de folhas.
Para que eles pudessem visualizar isso, trouxe para a escola uma cenoura que estava começando a germinar, a qual plantamos em um vaso na sala de aula para acompanharmos seu desenvolvimento.
Após todas estas atividades, os alunos ainda preencheram um pequeno relatório, registrando suas observações e opiniões sobre as atividades das quais participaram.
Os alunos ficaram curiosos e passaram a observar os experimentos todos os dias, buscando registrar o que estava ocorrendo, acompanhando após uma semana a germinação da semente de feijão e o desenvolvimento da cenoura.


Veja mais fotos destas atividades:

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Releitura de obra de arte em Ciências

6/11/2013

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É difícil conceituar arte, pois ela encontra-se ao nosso redor em tudo que observamos. A arte não é apenas algo que encontramos nos museus e nas galerias de arte, ou em antigas cidades européias como Roma, Paris ou espalhada pela Grécia antiga. A Arte está presente em tudo que fazemos para satisfazer nossos sentidos.
Assim, nada mais justo que a educação considere a arte uma de suas ferramentas mais importantes. Segundo Read (2001), a educação através da arte significa uma educação que tem a arte como uma das suas principais aliadas, que permita uma maior sensibilidade para o mundo ao nosso redor. Segundo ele, a educação tem por objetivo desenvolver, juntamente com a singularidade, a consciência social do indivíduo. Comenta ainda que a função mais importante da educação é “a educação da sensibilidade estética”.
A arte pode contribuir imensamente para o desenvolvimento da criança, seja nos primeiros anos de vida, seja na idade escolar. O importante é que os professores esteja abertos à mudanças, no sentido de aprofundarem mais seus conhecimentos na psicologia do desenvolvimento infantil e se permitirem ensinar arte às crianças. Somente assim a criança poderá exprimir o seu mundo através da arte.


Neste post, gostaria de apresentar um trabalho de Releitura de uma obra artística , realizado com alunos do Segundo Ano do Ensino Fundamental. A atividade foi utilizada como complemento de conteúdos de Ciências, quando estávamos estudando a classificação e características dos animais vertebrados.

A obra escolhida foi “Gato e Pássaro” de Paul Klee (1928).

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Gato e Pássaro (Paul Klee, 1928). fonte: http://www.passeiweb.com/saiba_mais/arte_cultura/galeria/open_art/632
Desenvolvimento da oficina:

Primeiramente foi apresentado aos alunos um pouco da biografia de Paul Klee, utilizando-se slides em Power Point, onde os alunos puderam visualizar um retrado do artista e algumas de suas principais obras. 
Em seguida cada aluno recebeu uma cópia impressa da obra “Gato e Pássaro”. Durante esta etapa os alunos puderam livremente, discutir a obra apresentando suas impressões sobre ela.
Foi então solicitado a eles que procurassem reproduzir, em cartolinas brancas, a obra que havíamos analisado. Para esta etapa eles utilizaram lápis de cor e Giz Pastel Oleoso. Os alunos foram orientados durante a elaboração das suas pinturas,quanto a forma de utilização dos materiais, onde primeiramente eles deveriam colorir os desenhos com lápis de cor e posteriormente manchá-lo , pincelando com o crayon e espalhando a tinta com a ponta dos dedos.

Após o término desta releitura, foi solicitado aos alunos que procurassem desenvolver outra pintura, utilizando a mesma técnica aplicada na releitura da obra de Paul Klee. Desta vez eles poderiam criar suas próprias obras. A única exigência foi que, como Paul Klee, deveriam utilizar dois animais em suas composições.
A oficina foi desenvolvida durante cinco aulas, distribuídas no período de duas semanas. Os alunos adoraram a oficina e produziram desenhos muito bonitos. Percebe-se que este tipo de atividade explora a criatividade e instiga a curiosidade das crianças, além de permitir com que trabalhem com os conteúdos apresentados nas aulas. Os animais escolhidos por eles, por exemplo, foram aqueles utilizados durante as aulas de Ciências.  


Referências Bibliográficas:


READ, H. A educação pela arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.


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Atividade sobre Adaptações e Nicho Ecológico

2/1/2013

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Um dos grandes desafios enfrentados pelo professor de Ciências no seu dia-a-dia, em sala de aula, está na apresentação de novos conceitos aos alunos. Os livros trazem uma infinidade de palavras complicadas que muitas vezes nunca foram utilizadas e/ou ouvidas pelas crianças. Para piorar, grande parte destas palavras possuem origem em idiomas que são estranhos aos alunos, o que as tornam ainda mais desinteressantes ao aprendizado dos pequenos.
Aulas tradicionais, discursivas, organizadas apenas com auxílio de giz e quadro negro acabam por sedimentar uma idéia antiga de que tudo, para ser devidamente aprendido, deve ser decorado. Assim, muitos alunos acabam por não atingir as médias esperadas durante as avaliações e, aqueles que o fazem, cedo ou tarde irão esquecer muito do que foi aprendido.
    A verdade é que a Ciência, como outras tantas disciplinas, possui sua linguagem própria e nossos alunos, para aprenderem, precisam também serem alfabetizados cientificamente.

"A aprendizagem dos conceitos científicos ou da segunda língua na escola baseia-se num conjunto de significados da palavra, desenvolvidos previamente e originários das experiências cotidianas da criança. Este conhecimento espontaneamente adquirido medeia a aprendizagem do novo. Assim, os conceitos cotidianos estão “entre o sistema conceitual e o mundo dos objetos” exatamente da mesma maneira que a primeira língua de cada um medeia os pensamentos e a segunda língua" (PANOFSKY et. al., 1996, p.245-6)


    Assim, para facilitar o processo de aprendizado, o professor de Ciências precisa ser mais criativo na preparação e produção de suas aulas. Elas precisam ir além da exposição de conceitos e definições abstratas para tornarem-se atividades mais dinâmicas, onde o aluno consiga compreender e, se possível, experimentar aquilo que se está aprendendo. 

    Durante o desenvolvimento de aulas, visando apresentar conceitos de habitat, nicho ecológico e adaptações dos seres vivos a alunos do Quarto Ano do Ensino Fundamental, percebi que eles tinham certa dificuldade em compreender estas informações. 
A solução para este problema veio com a incorporação de atividades, onde eles pudessem pesquisar e colocar em prática as idéias apresentadas. Desta forma eles passaram entender melhor, com mais facilidade e rapidez, os conceitos apresentados.

    A atividade elaborada foi bem simples: através de uma pesquisa prévia, selecionei sete animais (onça-pintada, pirarucu, libélula, borboleta-olho-de-coruja, jibóia, sapo-ferreiro e tucano-toco) e elaborei um cartaz contendo uma foto grande de cada um deles. 

    Em seguida elaborei também, pelo menos, oito fichas para cada um destes animais. 
Nestas fichas foram contempladas curiosidades e informações de dois grupos:
 
   - informações relacionadas ao habitat e nicho ecológico da espécie,
    - informações relacionadas as adaptações que aquela espécie possui para viver naquele ambiente.
    Organizei as informações destas fichas de forma que, cada uma delas, possuísse uma dica do animal a que ela pertencia. 
Após este processo, embaralhei todas elas e pedi para que, em grupos, os alunos organizassem  as fichas, descobrindo a que animais elas pertenciam.
    
Depois montamos cartazes para cada uma das espécies estudadas e expusemos os trabalhos em sala de aula.
Meus alunos, como a maioria das crianças, adoram animais. Eles, portanto, ficaram muito curiosos e bastante envolvidos durante toda a atividade, enquanto eu ia utilizando aquele momento para apresentar e ensinar mais sobre “adaptações”, “nicho ecológico” e “habitat”, utilizando aqueles animais como exemplos.

As fotos abaixo apresentam alguns momentos desta atividade:

Referências Bibliográficas:

PANOFSKY, C. et al. O desenvolvimento do discurso e dos conceitos científicos. In: Moll, L. (Org) Vygotsky e a educação: implicações pedagógicas da psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p.245-60.

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Oficina: "Vida, Transformação e Descobertas na Água Doce" (Parte I)

1/13/2013

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    A história da região de Kaizu, localizada na província de Gifu no Japão, nos mostra claramente como o homem, através das suas ferramentas tecnológicas, consegue dominar e domesticar o meio em que vive, de acordo com suas necessidades adaptativas.
    A fúria da natureza, no passado, traduzida na forma de grandes inundações anuais, desencadeou no homem de Kaizu um íntimo relacionamento com a água, que acabou moldando sua cultura ao longo do tempo.
    As práticas desenvolvidas e retratadas neste artigo, foram fruto de um plano integrado e interdisciplinar, desenvolvido entre os meses de Maio e Novembro de 2012, para a o estudo destas transformações ocorridas a mais de 100 anos, para o entendimento do ambiente que hoje encontramos naquela região
    Durante este período, os alunos do Terceiro Ano do Primeiro Ciclo, da Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen, participaram de atividades que contemplaram as áreas de Ciências, História e Geografia, tendo a água como como eixo central.
    Estas prática foram organizadas na forma de três oficinas: "A Vida na Água Doce", "Descobertas na Água Doce" e "Transformações nos Mananciais de Água Doce".
        Neste primeiro artigo será apresentada a primeira oficina "A Vida na Água Doce" que contempla a área de Ciências.


             “A Vida na Água Doce - Estudo dos seres vivos de um riacho”

INTRODUÇÃO: Dentro de corpos d'água naturais, encontramos uma infinidade de seres adaptados a vida aquática, dependentes de um ambiente equilibrado para seus processos ecológicos, que tem influência com o meio terrestre. A compreensão de como funcionam e se organizam estes ambientes, através de atividades práticas, proporcionam um entendimento das interações existentes na natureza e da importância de um meio equilibrado para o próprio homem, além do que, para as crianças, a curiosidade é um incentivo para que investiguem o mundo e esse processo é muito importante durante seu desenvolvimento. A partir da exploração de temas e conceitos sobre os ambientes de água doce, foram desenvolvidas práticas e dinâmicas sobre a fauna aquática do riacho localizado nas imediações da Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen, estudando a água como recurso indispensável aos seres vivos e os problemas relacionados a sua conservação.

PÚBLICO ALVO: 11 alunos do 2º Ano do Ensino Fundamental da Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen, localizada no município de Ogaki, província de Gifu - Japão).

OBJETIVOS:
- Discutir o consumo, desperdício e degradação dos recursos hídricos, compreendendo que o uso irresponsável da água pode prejudicar a sobrevivência dos seres vivos;
- Montar aquários de água doce, utilizando estes ecossistemas artificiais, para a compreensão de processos que ocorrem na natureza;
- Desenvolver um estudo do meio, coletando alguns animais aquáticos, para povoar os aquários, observando e investigando seus modo de vida;
- Registrar as atividades vivenciadas através de desenhos e textos coletivos.
Expor os resultados destas práticas durante a Feira de Ciências da Hiro Gakuen.


DESENVOLVIMENTO: Os alunos coletaram, identificaram e durante alguns meses, mantiveram em aquários espécies da fauna aquática do riacho da Escola Hiro Gakuen. Foram coletados peixes, lagostins, caramujos e diversos insetos aquáticos. Nesta fase estudamos também a água como um recurso indispensável aos seres vivos e os problemas relacionados a sua conservação. Durante algumas semanas os alunos observaram os animais, desenvolveram pesquisas sobre a biologia destas espécies e produziram textos coletivos sobre tudo que vivenciaram. Todo este trabalho foi apresentado durante a Feira de Ciências da Escola Hiro Gakuen, onde os alunos explicaram sobre os habitantes do riacho da escola, além da importância da água para os seres vivos. A partir de sugestões dos próprios alunos, os textos coletivos e ilustrações elaborados, foram incorporados no livro “Vida, Transformações e Descobertas na Água Doce - A região de Kaizu no Japão”, visto que, o riacho da escola encontra-se conectado aos rios desta região.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experimentação, como prática no ensino, é um valioso recurso no ensino/aprendizagem, principalmente quando as atividades são instigantes e desafiadoras, permitindo que a criança possa explorar e descobrir coisas por si só, tornando o ato de aprender interessante, divertido e prazeroso. Os momentos vividos durante a realização desta oficina, onde os alunos exploraram a fauna e a flora dos ambientes de água doce, compreendendo a importância deste recurso natural e indispensável a vida, possibilitou trabalhar dentro de uma concepção mais participativa e interdisciplinar, onde conceitos de Ciências puderam ser compreendidos através da interação direta com o objeto de estudo. O resultado de todo este processo foi uma grande participação destes pequenos investigadores, norteada pelo desencadeamento de uma intensa vontade de conhecer e aprender.
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Oficina "Ciência e Arte: O origami no ensino de geometria"

12/17/2012

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Alunos brasileiros no Japão participam de uma oficina interdisciplinar, aprendendo sobre geometria e a biodiversidade dos ecossistemas brasileiros. Atividade desenvolvida para o Relatório Reflexivo apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia - Acordo Brasil/Japão como requisito para conclusão da disciplina Práticas Pedagógicas e Ensino - Estágio II, “Currículo e Organização do Trabalho Pedagógico e Desenvolvimento de Conceitos Matemáticos”.

A Geometria, por trabalhar com as formas e dimensão dos objetos e estar presente, de maneira explícita, na Educação Artística (seja na organização e diagramação de traços e figuras ou na composição de desenhos e pinturas) e na Ciência (na forma e simetria dos elementos da natureza que nos cercam), mostra-se uma área rica para exploração de atividades interdisciplinares. Assim, através de um diálogo entre elementos destas três disciplinas, foram organizadas atividades que proporcionassem situações de aprendizagem, onde a matemática, neste caso a Geometria, estivesse relacionada e interligada a elas.      
No campo das artes escolheu-se o Origami, por tratar-se de uma técnica que utiliza formas geométricas na construção de figuras e objetos, além de ser uma atividade bastante presente no cotidiano das crianças que vivem no Japão. Trata-se de um material barato, de fácil aquisição, com diversos tamanhos, texturas e cores (Figura 1). 
Origami é uma palavra de origem japonesa constituída a partir da união das palavras ori (dobrar) e kami (papel). Segundo KODA (1986), a arte do origami nasceu na China e após quinhentos anos foi levada para o Japão, no começo do século 6, por um monge budista chamado Tonchyo, sacerdote, doutor e físico da Coréia, que trouxe para o Japão, além dessa arte, a pintura e a fabricação de tinta.
Durante a confecção de um Origami, vão surgindo figuras geométricas como triângulos e quadriláteros, além de múltiplas linhas de simetria dentro da mesma figura, que podem ser perfeitamente utilizados para ensinar noções de retas perpendiculares, congruência, classificação de figuras quanto ao número de lados, entre outros.
O estudo da Geometria, no seu sentido mais abrangente, trabalhado através de construções planas e espaciais, com auxílio do Origami, pode portanto fornecer oportunidades de exploração que permitam investigar, descrever e descobrir as propriedades destas construções. Pode também ampliar as possibilidades da percepção e exploração do espaço, pontos estes essenciais na leitura e entendimento do mundo em que vivemos. De acordo com REGO et al (2003, p. 18):


“O Origami pode representar para o processo de ensino/aprendizagem de Matemática um importante recurso metodológico, através do qual, os alunos ampliarão os seus conhecimentos geométricos formais, adquiridos inicialmente de maneira informal por meio da observação do mundo, de objetos e formas que o cercam. Com uma atividade manual que integra, dentre outros campos do conhecimento, Geometria e Arte.”

A geometria, sendo a parte gráfica da matemática, encontra-se na maioria das propostas curriculares das escolas dentro da área de matemática, geralmente como um dos últimos tópicos a serem ensinados. Quando é vista na escola, poucos são os professores que dão ao seu ensino uma abordagem gráfica, trazendo o desenho à tona; poucos são os que evidenciam seu aspecto lúdico. A geometria, no ensino fundamental, muitas vezes fica sendo mais uma abordagem teórica, bastante algebrizada, e assim prossegue pelo ensino médio que da mesma forma reproduz o modelo teórico, até ser evidenciada pelos programas dos vestibulares das universidades.     
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática para o Ensino Fundamental – PCN (BRASIL, 1998) apontam que a construção do pensamento geométrico deve ocorrer ao longo da Educação Básica e que a geometria não deve ser vista como um elemento separado da Matemática, mas sim, uma parte que ajuda a estruturar o pensamento matemático e o raciocínio dedutivo, devendo permitir ao aluno examinar, estabelecer relações e compreender o espaço tridimensional onde vivemos.

Objetivos: Esta oficina foi desenvolvida com alunos do Terceiro Ano do Ensino Fundamental I, na faixa etária de 7 a 10 anos. A partir da exploração de temas e conceitos de ecologia (Ecossistemas Brasileiros), realizou-se atividades práticas com origamis, como ferramentas no ensino e aprendizado de conteúdos de matemática na área de geometria visando.
  • Assistir uma apresentação em Power Point com imagens dos Ecossistemas Brasileiros a fim de conhecer a diversidade de ambientes e seres vivos existentes no Brasil;
  • Visualizar mapas da vegetação do Brasil, analisando a área ocupada pelos principais biomas no país e localizando as regiões onde estes estão distribuídos;      
  • Elaborar figuras Geométricas Planas, confeccionadas com Origami e com estas, construir um caderno ilustrado de Geometria;       
  • Aprender os nomes das principais figuras geométricas planas, identificando-as de acordo com suas principais características durante o desenvolvimento e confecção de Origamis;
  • Elaborar figuras de animais brasileiros, utilizando-se a técnica do Origami com papéis coloridos;
  • Produzir um mapa da vegetação do Brasil, coletivo, que apresente e represente os conceitos e informações discutidos e utiliza-lo como fundo para a apresentação e exposição dos Origamis confeccionados pelos alunos.         

Desenvolvimento: A ofincina foi desenvolvida durante o período de quatro semanas, durante o mês de janeiro de 2012, com um grupo de 11 alunos do Terceiro Ano do Ensino Fundamental I da Escola Brasileira Professor Kawase – Hiro Gakuen (Cidade de Ogaki, Província de Gifu, Japão).
Para melhor organização e execução da Oficina “Ciência e Arte: O Origami no Ensino de Geometria”, foram consideradas Cinco etapas:


Etapa 1. Apresentação da Oficina: Nesta atividade introdutória, os alunos tiveram a oportunidade de assistirem ao vídeo Nature by Numbers (VILA, 2010), que apresenta diversas propriedades matemáticas na natureza, entre elas a geometria. Foi solicitado a eles que prestassem bastante atenção nas imagens (vídeo disponível abaixo).    
Após estas observações, foi então explicado sobre o que iria ser trabalhado na oficina “Ciência e Arte”, e quais atividades seriam desenvolvidas.  A geometria e sua presença ao nosso redor, foi apresentada de forma livre, com a exploração e observação de objetos presentes no ambiente da sala de aula. Os alunos também conheceram a história do origami, aprendendo um pouco sobre sua origem.

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Figura 1. Mapa-Poster da Biodiversidade (Revista Terra)
Etapa 2. Ecossistemas Brasileiros: Os principais Biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Litoral e Região Costeira e Campos), foram apresentados de forma simples, visando o entendimento de suas dimensões e distribuição pelo território brasileiro, além de informações gerais sobre suas principais características fisionômicas e exemplos de seres vivos encontrados neles. Nesta atividade utilizou-se um mapa da vegetação brasileira, além do suplemento Mapa-Poster da Biodiversidade (REVISTA TERRA), como forma de concretizar os conceitos explorados, visto que nesta série, nas disciplinas de Geografia e História, os alunos já tem contato com o território brasileiro (Figura 1 e 2). Esta atividade também foi uma oportunidade de apresentar aspectos da terra natal  àqueles alunos, que apesar de possuírem a nacionalidade brasileira, pouco contato tiveram com o seu país de origem ou mesmo para aqueles onde o Brasil parece ser apenas uma idéia distante, a terra de seus pais pois nasceram no Japão e nunca deixaram o país. Nesta etapa, além dos mapas, foi também utilizado uma apresentação com imagens dos Biomas brasileiros e os principais seres vivos que os habitam, organizadas em Power Point.

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Figura 2. Alunos explorando o Mapa-poster da Biodiversidade
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Figura 3. Figuras geometricas trabalhadas com os alunos
Etapa 3. Formas na Natureza: A partir das imagens vizualizadas na etapa anterior, procurou-se estimular nos alunos, num exercício de imaginação, a observação e identificação de formas geométricas na natureza e no ambiente ao seu redor. Assim a criança pode observar a importância da geometria presente nos elementos da natureza e na criação do homem.  
Neste exercício foram apresentados as principais formas geométricas planas, seus elementos e conceitualização.
Com uso de origamis coloridos, os alunos foram orientados a confeccionar figuras geométricas e durante esta atividade, foram discutidos conceitos de reta, lado, ponto, etc.
Cada aluno, posteriormente, recebeu um caderno previamente preparado, para colarem estas figuras, classificando-as quanto ao número de lados (Figura 3 e 4).    
As dobras destes origamis eram também os primeiros passos para a confecção das figuras de animais que seriam explorados na etapa seguinte. Assim, elaborando as figuras geométricas eles estavam, ao mesmo tempo, treinando para elaborarem as complicadas dobraduras de animais silvestres.


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Figura 4. Alunos confeccionando origami de figuras geométricas
Etapa 4. A Geometria do Origami: Através da construção de figuras com origami, pretendeu-se consolidar os conhecimentos apresentados nas etapas anteriores fazendo uma conexão com os biomas brasileiros.
Num primeiro momento foram construídas apenas figuras geométricas simples, refazendo o percurso da etapa anterior, os quais eram a base para o desenvolvimento de nove origamis previstos para a oficina: Boto-cor-de-rosa, Arara-vermelha, Lobo-guará, tucano-toco, Tartaruga verde, onça-pintada, Baleia-jubarte, Arara-azul e Ema (Figura 5).
Durante a elaboração das dobraduras, recorreu-se aos elementos presentes nas figuras geométricas já apresentadas, visto que, durante esta atividade, vão aparecendo retas (nas dobras), bem como as figuras vão se alternando o que permite com que o aluno relacione e entenda os conceitos de forma prática e concreta. Esse trabalho favoreceu a observação e construção de formas, possibilitando ao aluno reconhecer as semelhanças entre elas, podendo assim compor e decompor figuras, percebendo algumas simetrias como características das figuras.  
Como forma de estímulo a curiosidade e interação, foram inseridos durante esta prática, informações sobre o modo de vida dos seres vivos construídos,  e a identificação de suas principais adaptações aos ecossistemas onde vivem.
Quanto aos conteúdos de matemática, explorados com a construção das figuras geométricas, os alunos conseguiram compreender os conceitos envolvidos na construção das figuras planas, pois conseguiram vivenciar a teoria de forma concreta. Conforme as figuras iam sendo construídas, elas eram conceituadas e classificadas. Como muitas delas se repetiam ao longo do processo, os próprios alunos passaram a nomear cada passo com as respectivas formas que surgiam. Assim era mostrado como deveria ser dobrado e alguém dizia “é para fazer um triângulo professor?” ou “Agora virou um pentágono né?”; “Como é mesmo o nome desta?”
Colocar a criança em contato com novas experiências como a arte, eventos culturais ou jogos, estimula sua imaginação e originalidade levando-as a explorações e reflexões (KOHL & GAINER, 1995).

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Figura 5. Alguns dos origamis de animais confeccionados pelos alunos.
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Figura 6. Elaborando o Mapa dos Ecossistemas Brasileiros
Etapa 5. Mapa coletivo das formações vegetais do Brasil: Nesta última etapa, um quebra cabeça do mapa da vegetação do Brasil,  com dimensões de aproximadamente 1,0m X 70cm, dividido em folhas tamanho A3, foi recortado e montado coletivamente com os alunos. O domínio das vegetações, nele presente, foi delimitado com cartolinas coloridas (Figura 6).
Após a construção do mapa, foram elaboradas legendas dos ambientes, e dos origamis dos seres vivos, estas últimas escritas pelos próprios alunos. Os origamis e fotos dos ecossistemas representados foram afixados ao mapa e o trabalho, posteriormente exposto no mural da escola (Figura 7).



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Figura 7. Finalizando o Mapa dos Ecossistemas Brasileiros
Conclusão:
Durante o desenvolvimento desta prática, verificou-se a participação e motivação intensa dos alunos, que aprenderam sobre os ecossistemas brasileiros e alguns animais que neles habitam, através de atividades artísticas com origami explorados sob a ótica das formas geométricas.
Verificou-se também que o aprendizado sobre geometria e dos conteúdos propostos de ciências transcenderam o espaço reservado ao projeto, sendo reproduzidos e discutidos em outros momentos durante as aulas de outros professores.
O fato das atividades envolverem estudo de animais e origamis, fez com que todos ficassem bastante entusiasmados e envolvidos em todas as etapas desenvolvidas.


Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais de Matemática para o Ensino Fundamental. Secretaria de Educação. Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

KOHL, M.F; GAINER, C. Fazendo arte com as coisas da terra. Arte ambiental para crianças. São Paulo. Editora Augustus, 1995.

KODA, Y. Origami. Traduzido por Akiko Kunihara Watanabe e revisto por Rafael Almir Marcial Tramm. São Paulo: Aliança Cultural Brasil-Japão, 1986. (Caderno de Cultura Japonesa).

REGO, R. G. ; GAUDÊNCIO, R. M. & JUNIOR, S. A Geometria do Origami. João Pessoa, PA: Editora Universitária/ UFPB, 2003. VILA, C. Nature by Numbers. Vídeo produzido pela Etherea Training, Saragossa, Spain, 2010. Disponível em: <http://www.etereaestudios.com/docs_html/nbyn_htm/intro.htm> acesso em 18 dezembro 2012.




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    Cláudio da Silva

    Sou Pedagogo e Biólogo e atualmente trabalho na Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen (Ogaki - Japão).

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