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Animais Japoneses Ameaçados de Extinção

10/22/2013

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Neste post gostaria de apresentar um pequeno livro ilustrado, resultado de um projeto desenvolvido com alunos da Terceira e Quarta séries do Ensino Fundamental I  da Escola Comunitária Paulo Freire no Japão.
O projeto "Fauna do Japão", teve como principal objetivo conhecer um pouco mais sobre os animais da Terra do Sol Nascente, fazendo um paralelo com as informações contidas nos livros adotados pela escola que, por serem oriundos do Brasil, não contemplavam a fauna e a flora do Japão.
Assim, conversamos bastante durante nossas aulas sobre o mico-leão-dourado, o lobo-guará, a onça-pintada mas também pesquisamos sobre quais animais vivem no Japão, suas principais características e modo de vida. 
A internet foi uma grande aliada, pois foi a ferramenta que possibilitou acessar informações sobre os ecossistemas japoneses e seus seres vivos. Assim, escolhemos seis animais que, por escolha do próprio grupo, deveriam estar ameaçados de extinção.
Os pequenos textos foram construídos pelos próprios alunos, com base nas pesquisas realizadas na internet. Eles foram orientados a buscarem informações que eles achavam interessantes, anotar em seus cadernos, para posteriormente produzirem um texto sobre aquele determinado animal.
Depois procedeu-se a elaboração de desenhos, pinturas com lápis-de-cor e Giz-de-cera e construção de origamis.
Foi uma atividade muito divertida, com ampla participação de todos os integrantes e desenvolvimento de trabalhos muito bonitos e criativos.  

Animais japoneses ameaçados de extinção by Claudio da Silva

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Acampamento Multicultural em Takayama

7/3/2013

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Alunos do Quarto, Quinto e Sexto ano da Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen (cidade de Ogaki, província de Gifu - Japão), participaram durante três dias de um Acampamento Multicultural juntamente com alunos japoneses.
A atividade, organizada através de contatos com a Universidade Tokai, foi realizada na cidade de Kyiomi, localizada na região de Takayama na província de Gifu. Na ocasião fomos orientados pelo grupo Taikensoko Kakehashi, que organiza acampamentos com escolas, oferecendo atividades pedagógicas e recreativas.


PictureAlunos almoçando no Parque Pasukaru Kyiomi.
Foi uma excelente oportunidade para que meus alunos experimentassem um intercânbio cultural com japoneses da mesma faixa etária deles, além de uma harmoniosa convivência com a natureza.
Desta forma, as crianças puderam experimentar um ambiente totalmente diferente, longe do barulho e agitação do meio urbano do Japão. Entre as atividades desenvolvidas gostaria de destacar:

PictureProntos para dormir!


  • A sensação de dormir em barracas. A maioria relatou que nunca havia tido esta experiência antes e gostaram bastante; 

PictureAlunos com peixes.


  • Participar de uma pescaria, sem varas, coletando os peixes com as “próprias mãos”, os quais ainda forma limpos e preparados por eles para o jantar;

PicturePreparando bolinhos de arroz (Oniguiris).


  • Auxiliar no preparo de todas as refeições, além da limpeza das louças.  

PicturePasseio na floresta.


  • Caminhar por trilhas na floresta do Parque Pasukaru Kyiomi,  observando rastros de animais, plantas exóticas e ouvindo os sons da natureza;

PictureAluno com sua bateia, garimpando no rio Maze.


  • Garimpar ouro no rio. Nesta atividade, munidos de batéias, eles garimparam a areia das margens do rio em busca de minúsculos minérios de ouro existentes na região.

Foi uma experiência incrível para meus alunos, que puderam ter contato direto com a natureza além de aventurar-se por atividades que reforçaram o senso de responsabilidade, liberdade e autonomia.


Confira outras fotografias do Acampamento Multicultural abaixo:
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Atividade sobre Adaptações e Nicho Ecológico

2/1/2013

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Um dos grandes desafios enfrentados pelo professor de Ciências no seu dia-a-dia, em sala de aula, está na apresentação de novos conceitos aos alunos. Os livros trazem uma infinidade de palavras complicadas que muitas vezes nunca foram utilizadas e/ou ouvidas pelas crianças. Para piorar, grande parte destas palavras possuem origem em idiomas que são estranhos aos alunos, o que as tornam ainda mais desinteressantes ao aprendizado dos pequenos.
Aulas tradicionais, discursivas, organizadas apenas com auxílio de giz e quadro negro acabam por sedimentar uma idéia antiga de que tudo, para ser devidamente aprendido, deve ser decorado. Assim, muitos alunos acabam por não atingir as médias esperadas durante as avaliações e, aqueles que o fazem, cedo ou tarde irão esquecer muito do que foi aprendido.
    A verdade é que a Ciência, como outras tantas disciplinas, possui sua linguagem própria e nossos alunos, para aprenderem, precisam também serem alfabetizados cientificamente.

"A aprendizagem dos conceitos científicos ou da segunda língua na escola baseia-se num conjunto de significados da palavra, desenvolvidos previamente e originários das experiências cotidianas da criança. Este conhecimento espontaneamente adquirido medeia a aprendizagem do novo. Assim, os conceitos cotidianos estão “entre o sistema conceitual e o mundo dos objetos” exatamente da mesma maneira que a primeira língua de cada um medeia os pensamentos e a segunda língua" (PANOFSKY et. al., 1996, p.245-6)


    Assim, para facilitar o processo de aprendizado, o professor de Ciências precisa ser mais criativo na preparação e produção de suas aulas. Elas precisam ir além da exposição de conceitos e definições abstratas para tornarem-se atividades mais dinâmicas, onde o aluno consiga compreender e, se possível, experimentar aquilo que se está aprendendo. 

    Durante o desenvolvimento de aulas, visando apresentar conceitos de habitat, nicho ecológico e adaptações dos seres vivos a alunos do Quarto Ano do Ensino Fundamental, percebi que eles tinham certa dificuldade em compreender estas informações. 
A solução para este problema veio com a incorporação de atividades, onde eles pudessem pesquisar e colocar em prática as idéias apresentadas. Desta forma eles passaram entender melhor, com mais facilidade e rapidez, os conceitos apresentados.

    A atividade elaborada foi bem simples: através de uma pesquisa prévia, selecionei sete animais (onça-pintada, pirarucu, libélula, borboleta-olho-de-coruja, jibóia, sapo-ferreiro e tucano-toco) e elaborei um cartaz contendo uma foto grande de cada um deles. 

    Em seguida elaborei também, pelo menos, oito fichas para cada um destes animais. 
Nestas fichas foram contempladas curiosidades e informações de dois grupos:
 
   - informações relacionadas ao habitat e nicho ecológico da espécie,
    - informações relacionadas as adaptações que aquela espécie possui para viver naquele ambiente.
    Organizei as informações destas fichas de forma que, cada uma delas, possuísse uma dica do animal a que ela pertencia. 
Após este processo, embaralhei todas elas e pedi para que, em grupos, os alunos organizassem  as fichas, descobrindo a que animais elas pertenciam.
    
Depois montamos cartazes para cada uma das espécies estudadas e expusemos os trabalhos em sala de aula.
Meus alunos, como a maioria das crianças, adoram animais. Eles, portanto, ficaram muito curiosos e bastante envolvidos durante toda a atividade, enquanto eu ia utilizando aquele momento para apresentar e ensinar mais sobre “adaptações”, “nicho ecológico” e “habitat”, utilizando aqueles animais como exemplos.

As fotos abaixo apresentam alguns momentos desta atividade:

Referências Bibliográficas:

PANOFSKY, C. et al. O desenvolvimento do discurso e dos conceitos científicos. In: Moll, L. (Org) Vygotsky e a educação: implicações pedagógicas da psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p.245-60.

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O lixo no Japão

10/14/2012

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Oficina "O Lixo que dá Certo"

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Segundo ALMEIDA et. al. (2011), o lixo é algo instituído historicamente na vida do ser humano e que varia de acordo com a cultura que o gera, assim como, também, recebe tratamento simbólico e diferenciado de acordo com o grupo social que o manipula.
No Japão, a coleta de lixo domiciliar é bastante complexa, havendo inúmeras categorias de separação e diferentes dias de coleta, para tudo que é dispensado, as quais muitos estrangeiros não respeitam. O lixo é considerado responsabilidade individual e cabe a cada cidadão a incumbência de separá-lo, acondicioná-lo e descartá-lo corretamente. Assim, existem dias certos, durante a semana, para jogar o lixo plástico, metálico, vidros, etc. Os materiais de grande porte como os eletrodomésticos acarretam um problema adicional - é preciso pagar uma taxa específica e notificar ao órgão público responsável, para que seja devidamente recolhido. Este sistema é um tanto confuso para alguém recém chegado ao país, ainda mais para os brasileiros que, muitas vezes provém de regiões onde nem mesmo existem coletas seletivas. Em algumas cidades, nos bairros, onde os estrangeiros são numerosos, há maior possibilidade de encontrarmos lixo amontoado de forma irregular, que ali permanece durante meses, entulhado, até que a prefeitura decida fazer a sua coleta.


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Placas alertando sobre o lixo (Cidade de Kaizu, Província de Gifu - Japão)
    Este comportamento não se adéqua ao padrão japonês, de maneira que constantemente, espalham cartazes em português nestes locais, alertando sobre a forma correta de se jogar o lixo.
    Numa sociedade onde o consumismo desenfreado é uma moda seguida cegamente por todos, onde é fácil comprar, não existe espaço para a reutilização e tudo que é abandonado ao ar livre, ali permanece, não importando se esteja estragado ou em perfeitas condições de uso. As casas de consertos de equipamentos usados são raras e até mesmo inexistentes em muitas regiões e algo usado, dificilmente será comprado por outra pessoa. Tristemente, os brasileiros se adaptam rapidamente a esta forma de vida, comprando produtos novos e se desfazendo dos antigos, que muitas vezes vão direto para o lixo.

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Esta Oficina, desenvolvida com alunos do Quinto Ano do Ensino Fundamental na Escola Hiro Gakuen em Ogaki - Japão, se propôs, a partir da utilização de atividades, com linguagem verbal e não verbal, a interpretação e construção do conhecimento sobre resíduos sólidos domiciliares e a problemática ambiental decorrentes da sua produção e destinação. Como produção final, o projeto visou a confecção de um livro coletivo e folhetos informativos sobre um olhar dos alunos para o lixo no Japão. Os conceitos aqui envolvidos foram direcionados para uma análise mais localizada, ou seja, dentro da realidade vivida por estas crianças, no Japão, tendo como objetivos específicos:

  • Assistir ao filme Ilha das Flores, procedendo durante e posteriormente a projeção, um debate crítico das imagens, linguagem e conteúdos apresentados, situando esta obra cinematográfica em seu tempo e espaço social;
  • Participar de um debate sobre conceitos, produção e destinação dos resíduos sólidos, compreendendo os problemas ambientais e risco a saúde que o lixo pode acarretar a sociedade.
  • Ler e compreender textos relacionados ao tema proposto;
  • Desenvolver textos coletivos abordando e sintetizando o tema trabalhado,
  • Divulgar todo o processo de aprendizado gerado durante a construção e reconstrução do tema trabalhado, socializando-o com os alunos de outras séries da escola.
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Durante o transcorrer da oficina, observou-se que o estímulo da curiosidade dos alunos foi de suma importância para o sucesso das etapas desenvolvidas.  A partir destas atividades eles passaram a questionar mais e mais sobre o lixo, o que nos levou a agendar uma visita a empresa responsável pela coleta e destino do lixo da cidade de Ogaki: o Clean Center (usina de incineração de lixo).
    Também notou-se que os conceitos, a partir do momento que eram construídos coletivamente, passavam a serem incorporados e utilizados pelos educandos de forma expontânea, o que pode ser claramente observado nas produções textuais elaboradas neste trabalho.
    O uso de diferentes linguagens, valendo-se dos diversos recursos utilizados, permitiu que os alunos interagissem de forma mais dinâmica pois, as múltiplas linguagens utilizadas foram vivenciadas e utilizadas de forma articulada, oferecendo um sentido, de forma crítica, à aprendizagem do tema escolhido.



Referências:

ALMEIDA, A. P. K.; DA SILVA, A. S. B.; CAMPOS, F. L. S. A Construção Social do Lixo: Uma Análise das Representações Sociais em Torno do Assunto no Município de Messias Targino (RN). In: 3rd. International Workshop Advances in Cleaner Production. São Paulo , Brazil, May 18th- 20th– 2011.

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    Cláudio da Silva

    Sou Pedagogo e Biólogo e atualmente trabalho na Escola Brasileira Professor Kawase - Hiro Gakuen (Ogaki - Japão).

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